Batum pede desculpas por péssimo rendimento no Hornets: “Não quero ser um idiota”

Experiente ala nunca conseguiu corresponder expectativas criadas por extensão de US$120 milhões que assinou com Charlotte em 2016

Fonte: Experiente ala nunca conseguiu corresponder expectativas criadas por extensão de US$120 milhões que assinou com Charlotte em 2016

Poucos contratos revelaram-se tão ruins na história recente da NBA quanto aquele firmado entre Nicolas Batum e o Charlotte Hornets em 2016. Vindo da melhor temporada da carreira, o ala francês assinou uma extensão de US$120 milhões por cinco anos após quase ter ajudado a levar a franquia até a semifinal do Leste. Ele admite que sua carreira, desde então, entrou em um declínio instantâneo.

“Eu não consegui atender as expectativas que existiam em mim nos últimos dois ou três anos. Entendo e reconheço isso. Peço desculpas a todos porque vocês puseram muita fé em mim e não saiu como esperávamos. Não funcionou. Mas o que poderia fazer agora? Ainda estou aqui e preciso fazer o melhor por esse grupo”, desabafou o veterano, em uma sincera entrevista ao jornal Charlotte Observer.

Batum, como esperado, virou um figurante no (rejuvenescido) elenco do Hornets nessa temporada: só disputou 22 dos 61 jogos da atual campanha e não entra em quadra desde 24 de janeiro. Se você não prestar atenção no banco de reservas, a presença do atleta de 31 anos no grupo passará totalmente despercebida. E, hoje, ele prefere que seja simplesmente assim: despercebido.

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“Não quero ser um idiota. Não quero ser egoísta. Não quero ser aquele cara babaca que não joga e fala mal do treinador, não aparece para treinar, arremessa qualquer bola em partidas ou causa intriga no vestiário. Não farei isso porque não sou assim. Não preciso disso. E, acima de tudo, o time não precisa disso”, afirmou o veterano, realista diante de sua ausência de papel na nova fase da franquia.

Embora peça desculpas, Batum é humano e não está disposto a fazer caridade pelo Hornets. O jogador da seleção francesa possui uma opção de extensão automática em seu atual contrato de mais de US$27 milhões que não esconde ter intenção de exercer. Se realmente ativada, a cláusula vai confirmá-lo dono do maior vínculo financeiro da história do esporte em Charlotte.

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A tendência é que, com um grande contrato expirante, ele seja negociado ou até simplesmente dispensado a partir da próxima offseason. O ala sabe disso e vê um futuro melhor à frente para o Hornets. “Há um ótimo grupo de jovens talentos aqui e ficarei orgulhoso se chegarem aos playoffs em um ou dois anos. Aposto que essa franquia tem um futuro brilhante, mas não acho que serei parte disso”, concluiu.

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