Fonte: David Sherman / AFPA loteria do draft está definida e, como resultado, o Orlando Magic terá a primeira seleção entre os novos talentos da liga. Então, quem será o escolhido da equipe da Flórida? Ainda temos mais de um mês para o anúncio, mas prospectos já iniciaram a defender as suas “candidaturas”. Paolo Banchero e Jabari Smith, por exemplo, explicaram as razões pelas quais devem ser a primeira escolha geral do draft.
“Eu sinto que sou a primeira escolha do recrutamento simplesmente porque sou o melhor jogador disponível. Sou ótimo companheiro de time, tenho potencial para tornar-me um astro na NBA e, além disso, faço tudo o que um técnico precisar”, afirmou Banchero, em entrevista à ESPN antes do sorteio. O ex-atleta de Duke é visto como um dos três principais prospectos disponíveis nesse ano.
O jogador de 19 anos é conhecido, primeiramente, pelo grande repertório ofensivo e trabalho de pernas. A combinação de 2.08m de altura e 113 quilos faz com que seja, em particular, um mismatch constante para jogadores mais lentos ou baixos. Seu principal argumento para estar no topo do draft é a preparação não somente técnica, mas também comportamental para o desafio da NBA.
“O time que selecionar-me vai ganhar versatilidade imediata, pois não há um lugar da quadra em que não me sinta confortável. Estou pronto fisicamente e, acima de tudo, mentalmente para atuar entre os profissionais. Além disso, estou preparado para trabalhar muito duro desde o primeiro dia”, garantiu o ala-pivô, que obteve médias de 17.8 pontos e 7.8 rebotes na temporada universitária.
A vez de Smith
Jabari Smith, assim como Banchero, também apresentou o seu caso para ser a primeira escolha do próximo draft pouco antes da loteria. O ex-jogador da Universidade de Auburn disputou 34 partidas na última campanha e, como resultado, anotou 16.9 pontos e 7.4 rebotes. Em entrevista ao repórter Shams Charania, ele apontou sua disposição como principal virtude para colocá-lo no topo do recrutamento.
“Certamente, eu acredito que sou a primeira escolha desse draft. Sinto que estou nessa condição desde o início da temporada, na verdade. Assim que tudo começou a desacelerar para mim, então, tive certeza disso. Minha versatilidade e desejo de vencer, em especial, separam-me dos outros prospectos dessa classe. Posso fazer, no fim das contas, o que você precisar”, justificou o ala-pivô de 18 anos.
Mas Smith não para por aí. O jovem quer mais do que ser o melhor de sua classe de calouros e, por isso, mira fazer história dentro de quadra. “Sinto, aliás, que eu posso ser um dos melhores da NBA de todos os tempos. Já tenho jogado basquete por anos e existem pessoas ao meu redor que realmente conhecem o jogo. Todos concordam que, em síntese, o céu é o limite para mim”, concluiu.
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