Cinco títulos de campeão da NBA, dois troféus de MVP da liga, 14 convocações para o Jogo das Estrelas e a medalha de ouro olímpica em Pequim-2008. O ala-armador Kobe Bryant já alcançou todos os objetivos que um jogador de basquete profissional norte-americano pode almejar. Agora, em Londres, ele vive sua provável despedida da seleção dos EUA. Para o astro de 33 anos, defender o time nacional é sempre muito diferente do seu “dia-a-dia” no Los Angeles Lakers.
“Obviamente, jogar pelo Lakers é muito legal, mas é uma grande honra pode atuar por seu país. Quando você está na seleção, pessoas importantes como a primeira-dama vão assisti-lo e isso é algo fantástico. Estou ansioso para aproveitar ao máximo essa experiência”, explicou o craque, logo após a vitória na estreia dos Jogos Olímpicos, contra os franceses, por 98 a 71.
Algo que tem diferenciado a atual passagem de Kobe pela seleção das demais é a baixa pontuação. As atuações discretas da fase de preparação se repetiram no início das Olimpíadas. Ele anotou apenas dez pontos e arremessou seis bolas. Embora seu volume ofensivo esteja bem abaixo do habitual, Kobe não se sente incomodado com o papel na equipe.
“Para ser sincero, eu não me importo se estou arremessando duas ou oito bolas por jogo aqui. Eu já arremesso demais durante a temporada regular da NBA. Meu braço agradece um descanso”, disse o ala-armador, que teve média de quase 28 pontos por partida na última temporada da liga.
Kobe e a seleção norte-americana voltam a entrar em quadra na tarde desta terça-feira, contra a seleção da Tunísia – considerado o adversário mais frágil dos EUA nesta primeira fase.