Autor de primeira cesta da NBA morre aos 94 anos

A última cesta feita em um jogo de NBA aconteceu em um lance livre de Dwyane Wade nos últimos segundos do jogo 7 das finais, ajudando a selar o título do Miami Heat. No entanto, essa história de fazer a bola passar por um aro na liga começou há mais de 60 anos e o […]

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A última cesta feita em um jogo de NBA aconteceu em um lance livre de Dwyane Wade nos últimos segundos do jogo 7 das finais, ajudando a selar o título do Miami Heat. No entanto, essa história de fazer a bola passar por um aro na liga começou há mais de 60 anos e o seu primeiro protagonista morreu nesta terça-feira, aos 94 anos.

Oscar Schectman foi o autor da primeira cesta da história da NBA , em um jogo entre o New York Knicks, time pelo qual atuava, e o Toronto Huskies, no dia 1 de novembro do ano de 1946. O ex-jogador sucumbiu após sofrer complicações relacionadas à problemas respiratórios e teve a morte confirmada pelo seu filho, Peter.

“Ossie”, como era conhecido, lembrou em entrevista à ESPN em 2003 que a cesta histórica aconteceu em uma bandeja usando as duas mãos. “Eu recordo que passei a bola e corri em direção a cesta. Recebi de volta logo em seguida e marquei os pontos, mas não lembro que fez a assistência.”, disse o ex-jogador.

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Schectman era um armador de 1,82 metros e a temporada 1946-47 foi a sua única pelo Knicks, na qual ele teve médias de 8,1 pontos e duas assistências por jogo.  Na época, a liga ainda era conhecida como Basketball Association of America (BAA) e ganhou a sua nomenclatura atual apenas três anos depois.

“Ossie Schectman foi um verdadeiro pioneiro. Marcar a primeira cesta da liga o colocou na história da NBA”, lamentou o comissário David Stern. O feito de Schectman, no entanto, ficou esquecido por décadas. Apenas em 1988, quando a liga decidiu pesquisar o seu histórico de pontos, a marca foi reconhecida. Na época, Rickey Green, ex-jogador do Utah Jazz, marcou o ponto de número 5 milhões na história.

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“Crescendo com ele, eu nunca ouvi ele mencionar isso”, confessou o seu filho Peter em entrevista à NBA.com. “Ele provavelmente não se concentrava nisso. Ele era o capitão do time e sua ideia era vencer jogos, mas quando essa história apareceu pela primeira vez, foi emocionante para ele”, completou.

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