As dez piores escolhas no Draft da NBA

Em clima de Draft, o Jumper Brasil preparou uma lista com as dez piores escolhas da história da NBA

piores escolhas draft nba Fonte: Mike Stobe/AFP

Nesta quinta-feira (23), a partir das 21h (horário de Brasilia), acontece o recrutamento da NBA. Dessa forma, em clima de Draft, o Jumper Brasil preparou uma lista para relembrar as dez piores escolhas da história da NBA, ou seja, os chamados busts. Será que a edição de 2022 revelará alguma grande decepção como as listadas abaixo? Confira!

10. Stromile Swift (Vancouver Grizzlies)

O ala-pivô Stromile Swift foi selecionado como segunda escolha geral no Draft de 2000 pelo Vancouver Grizzlies. Ele era considerado atlético e capaz de proporcionar boas enterradas. Além disso, Stromile foi um dos destaques do March Madness de 1999, levando o LSU Tigers às semifinais regionais.

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Em 2001, disputou o torneio de enterradas e terminou em quarto lugar. Contudo, ele não empolgou e terminou sua primeira passagem pelo Grizzlies, com médias de nove pontos e cinco rebotes. Posteriormente, na temporada 2005-06, tornou-se agente livre e assinou com o Houston Rockets, onde permaneceu por apenas um ano.

Entretanto, Swift nunca engrenou na NBA e, após mais uma temporada e meia em Memphis, perambulou entre o New Jersey Nets, Phoenix Suns, e também na Liga Chinesa. Por fim, suas médias na carreira são de 8.4 pontos e 4.6 rebotes, em apenas 97 jogos como titular, de um total de 547 disputados.

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9. Darius Miles (Los Angeles Clippers)

Mais um nome do Draft de 2000, o ala Darius Miles foi selecionado pelo Los Angeles Clippers como terceira escolha geral. Havia muita expectativa por conta do seu potencial atlético, mas também por vir direto do ensino médio para a NBA.

Assim, aos 19 anos fez, relativamente, uma boa primeira temporada. Afinal, mesmo não sendo um grande pontuador, com 9.4 pontos de média por partida, conseguiu 1.5 toco e 5.9 rebotes por jogo. No segundo ano, porém, não houve evolução. Então, o Clippers o negociou Miles com o Cleveland Cavaliers, em 2002-03, mas seus números e desempenhos permaneceram estagnados, mesmo atuando como titular da equipe.

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Sem convencer, o ala foi parar no Portland Trail Blazers, em 2004. Em Oregon, conseguiu melhor seu desempenho, mas nunca explodiu como uma estrela que se esperava. Por lá, alcançou médias de 13 pontos e 4.6 rebotes por jogo. No entanto, em 2005, começou o ciclo de lesões que encerraria a carreira de Miles.

Um problema no joelho o deixou dois anos sem atuar e, aos 27 anos, retornou às quadras para disputar 34 jogos pelo Grizzlies. Dessa forma, Miles encerrou a carreira de forma precoce. Ele teve médias de 10.1 pontos e 4.9 rebotes, em oito anos na liga.

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8. Robert “Tractor” Traylor (Milwaukee Bucks)

Este é o fatídico pivô envolvido na negociação entre Milwaukee Bucks e Dallas Mavericks que levou Dirk Nowitzki para o Texas. Tractor Taylor, como era conhecido, foi selecionado no Draft de 1998 e, definitivamente, não vingou na NBA. Azar do Bucks.

Assim, sua carreira como profissional durou apenas sete anos. Além de Milwaukee, atuou pelo Charlotte/New Orleans Hornets e, por fim, terminou sua trajetória na NBA como jogador do Cleveland Cavaliers. Sem espaço na liga norte-americana, ainda rodou por sete equipes no exterior.

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De forma frustrante, sua média de pontos nunca ultrapassou os seis por jogo. Como resultado, Taylor se aposentou com médias de 4.8 pontos e 4.5 rebotes, em 438 partidas disputadas, sendo apenas 73 como titular. Aliás, o único ano em que teve o privilégio de iniciar jogos foi na sua temporada de calouro. Em 2011, aos 34 anos, morreu por conta de um ataque cardíaco.

7. Adam Morrison (Charlotte Bobcats)

Promessa da Universidade de Gonzaga, onde obteve média de 28 pontos, o ala Adam Morrison foi selecionado pelo Charlotte Bobcats como terceira escolha geral no Draft de 2006.

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Seu primeiro ano como profissional foi o melhor dentre os quatro que disputou na NBA. Mas foi só. Isso porque, no ano seguinte, Morrison rompeu o ligamento cruzado do joelho em um jogo de pré-temporada e nunca mais conseguiu desempenhar um bom jogo.

Como resultado, foi negociado para o Los Angeles Lakers, no meio da temporada 2008-09, onde foi pouco aproveitado por Phil Jackson, então treinador angelino. Apesar de disputar apenas 39 partidas ao longo de uma campanha e meia pelo Lakers, Morrison fez parte do elenco bicampeão, liderado por Kobe Bryant e Pau Gasol.

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Por fim, em 2010, foi negociado para a Liga Sérvia e deixou a NBA após quatro anos frustrantes. Ao longo deste período nos EUA, Morrison obteve médias de 7.5 pontos e 2.1 rebotes.

6. Hasheem Thabeet (Memphis Grizzlies)

Nascido na Tanzânia, o pivô Hasheem Thabeet foi selecionado pelo Memphis Grizzlies como segunda escolha geral do Draft de 2009. Ele despontou com a promessa de ser o novo Dikembe Mutombo mas, convenhamos, não chegou nem perto de algo semelhante.

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Com 2,13m de altura, Thabeet parecia ser um pivô dominante e especialista em bloqueios. Contudo, nunca provou, em quadra, ser realmente capaz disso. Outro agravante para ser considerado um bust são outros jogadores do recrutamento de 2009 que, definitivamente, se tornaram estrelas na liga: Stephen Curry (#7), James Harden (#3), DeMar DeRozan (#9), Blake Griffin (#1) e Jrue Holiday (#17).

Com apenas 13 jogos na sua temporada de estreia, Thabeet não empolgou o Grizzlies. Assim, na metade do seu segundo ano foi negociado para o Houston Rockets. No Texas, também não engrenou e nunca superou mais que dois pontos em média por partida. Dessa forma, ainda atuou um ano no Portland Trail Blazers e encerrou sua carreira na NBA com a camisa do Oklahoma City Thunder, após cinco anos decepcionantes.

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Na principal liga de basquete do mundo, Hasheem Thabeet disputou 224 jogos, sendo apenas 20 como titular. Assim, somou médias ínfimas de 2.2 pontos e 2.7 rebotes. Hoje, aos 35 anos, ele disputa a segunda divisão da Liga Japonesa.

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5. Sam Bowie (Portland Trail Blazers)

Mais um pivô que decepcionou. Sam Bowie foi selecionado como segunda escolha geral no Draft de 1984. Sim, o mesmo de Michael Jordan, que foi o terceiro escolhido. Ou seja, não bastaria para Bowie carregar a responsabilidade de ser a segunda seleção, mas ainda teve que disputar com calouros como Jordan, Charles Barkley (#5) e a primeira escolha, Hakeem Olajuwon.

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A problemática de Bowie ia além do seu jogo em si. Desde a época universitária, ele já se mostrava propenso a lesões. Desse modo, após três temporadas com médias razoáveis, ele se lesionou em 1986-87, disputando apenas cinco partidas. Além disso, na temporada seguinte, ele não pisou em quadra.

Quando retornou, não teve muitas oportunidades em Oregon e foi negociado para o New Jersey Nets, onde atingiu o ápice de sua carreira. Seu melhor momento, no entanto, ficou longe das expectativas criadas em torno da segunda seleção do Draft de Jordan, Barkley e Olajuwon. Pelo Nets, foram quatro temporadas, com médias de 12.8 pontos e 8.2 rebotes.

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Aos 33 anos, após dez anos na NBA, encerrou sua carreira como atleta do Los Angeles Lakers e nunca se tornou o astro esperado. Afinal, suas médias gerais foram de 10.9 pontos e 7.5 rebotes, em 349 partidas com titular.

4. Kwame Brown (Washington Wizards)

Tá bem, o Draft de 2001 não foi um grande parâmetro para ótimos jogadores. Contudo, ao se tratar de uma primeira escolha geral, Kwame Brown foi decepcionante para o Washington Wizards e para a liga. Além disso, o pivô ficou marcado como a primeira seleção de Michael Jordan como dirigente da franquia.

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Sua imaturidade e falta de habilidades fundamentais no basquete o atormentaram no início de sua carreira. Afinal, ele foi selecionado pelo potencial ao invés de um talento real. Brown ficou quatro anos em Washington e nunca empolgou. Médias baixas, pouco recurso e, quando teve oportunidade, sobretudo no seu terceiro ano, quando disputou 57 jogos como titular, não vingou.

Posteriormente, na temporada 2005-06, foi negociado para o Lakers. Entretanto, seguiu sem brilho. Para piorar, em 2007, Brown foi preso após acusação de estupro. Depois de Los Angeles, ele ainda rodou pelo Grizzlies, Detroit Pistons, Hornets e, por fim, encerrou sua trajetória na NBA como jogador do Philadelphia 76ers, aos 30 anos.

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Em seus 12 anos na liga norte-americana, Kwame Brown obteve médias de 6.6 pontos e 5.5 rebotes.

3. Michael Olowokandi (Los Angeles Clippers)

Selecionado pelo Los Angeles Clippers como primeira escolha geral do Draft de 1998, o nigeriano Michael Olowokandi foi mais uma aposta que não deu certo. Digo aposta, pois o pivô começou a jogar basquete com 17 anos e, aos 23, já era o primeiro escolhido por uma franquia da NBA.

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Outro fato que, futuramente, pesou para a quebra de expectativa em torno de Olowokandi é o fato de ter sido draftado no mesmo ano que Nowitzki, Vince Carter e Paul Pierce. Além disso, dentro de quadra, nunca provou que poderia ser uma aposta bem feita. Isso porque, em cinco anos pelo Clippers, teve muitas oportunidades e pouca produção.

Pela franquia de Los Angeles, Olowokandi teve a chance de ser titular em 310 partidas, mas suas médias foram irrisórias para uma primeira escolha de Draft: 9.9 pontos e 8.8 rebotes. Sem vingar, foi negociado para o Minnesota Timberwolves ,em 2003-04, e, a partir daquele momento, foi só ladeira abaixo.

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Por fim, aos 31 anos, encerrou sua carreira no Boston Celtics e terminou sua passagem pela NBA com médias de 8.3 pontos e 6.8 rebotes.

2. Anthony Bennett (Cleveland Cavaliers)

Certamente uma das escolhas mais controversas (e piores) da história do Draft da NBA. O ala-pivô canadense, Anthony Bennett, foi selecionado pelo Cleveland Cavaliers como primeira escolha geral no Draft de 2003 e não chegou nem perto de fazer jus a essa posição.

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No mesmo ano, o Cavaliers tinha opção de escolher nomes como Victor Oladipo, Otto Porter, CJ McCollum e até Giannis Antetokounmpo. A escolha por Bennett foi um equívoco tão evidente que ele durou apenas uma temporada em Ohio. Assim, após disputar 52 jogos, nenhum deles como titular, somou médias de apenas 4.2 pontos e três rebotes.

O Minnesota Timberwolves, então, decidiu dar uma chance ao canadense, em uma troca que levou Kevin Love ao Cavaliers. Mas, novamente, ele não vingou. Assim, sua carreira na NBA estava fadada ao fracasso. Ao todo, foram apenas quatro anos na liga, sendo cada um deles por uma franquia diferente.

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Após o Timberwolves, Bennett ainda vestiu as camisas do Toronto Raptors, onde foi transferido para a G League. Posteriormente, em 2016-17, o Brooklyn Nets o trouxe de volta à liga profissional, mas continuou sem apresentar um bom desempenho. Como resultado, aquela foi sua última temporada na NBA.

Bennett ainda disputou a Liga Turca e voltou para a G League, onde permaneceu até 2019. Por fim, suas médias como profissional foram de 4.4 pontos e 3.1 rebotes em apenas quatro jogos como titular em quatro anos. Hoje, aos 29 anos, ele atua no Kaohsiung Steelers, na desconhecida Liga de Taiwan.

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1. Darko Milicic (Detroit Pistons)

A maior dentre as piores escolhas do Draft da NBA é Darko Milicic. O pivô sérvio foi selecionado pelo Detroit Pistons como segunda escolha geral no recrutamento de 2003. Sim, mesmo com tantos talentos à disposição, a franquia de Michigan optou por ele.

Vale lembrar que o Draft de 2003 é considerado um dos três melhores da história da liga. Afinal, calouros como LeBron James (#1), Carmelo Anthony (#3), Chris Bosh (#4) e Dwyane Wade (#5) estavam à disposição. Contudo, o Pistons quis o sérvio como segunda escolha geral…

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Então, Milicic não é considerado um fracasso apenas pela “concorrência”. Isso porque ele não teve problemas com lesões ou alguma situação ruim fora das quadras. Portanto, ele foi simplesmente mal observado e superestimado.

Logo de cara, o sérvio não fez jus ao posto que foi colocado. Em duas temporadas e meia em Detroit, foi usado apenas três vezes como titular e suas médias de pontos e rebotes não foram superiores a dois. Curiosamente, o Pistons tinha uma grande equipe e sagrou-se campeão (2004). Ou seja, mesmo sendo o maior bust da história, Milicic ainda conquistou uma anel.

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Contudo, não demorou muito para que ele fosse negociado para o Orlando Magic. A partir de então, Milicic rodou por diversos times, mas sempre sem demonstrar o potencial visto pelo Pistons. Sua melhor fase foi pelo Timberwolves, entre 2009 e 2012. Mas calma, ele não foi brilhante, pois atingiu média de 8.8 pontos por jogo, apenas.

Por fim, Milicic atuou na liga por dez anos, com passagens por seis times diferentes. Ele encerrou sua carreira aos 27 anos, pelo Boston Celtics, em 2013. Então, suas médias na NBA foram de seis pontos e 4.2 rebotes.

Depois de aposentado, Milicic tentou carreira no kickboxing, mas sem sucesso.

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