Aron Baynes: “Celtics não conseguiu encontrar uma forma de jogar como time”

Pivô australiano reflete sobre temporada, mas, apesar da decepção, mostra desejo de seguir em Boston

Fonte: Pivô australiano reflete sobre temporada, mas, apesar da decepção, mostra desejo de seguir em Boston

Já faz quase um mês que o Boston Celtics foi eliminado da pós-temporada, mas o “declínio” do favorito da conferência Leste no ano passado ainda é um assunto que causa curiosidade. E, agora, o pivô Aron Baynes ofereceu a sua versão sobre o tumultuado ano da franquia. Para o atleta australiano, o time de Massachussets ignorou a campanha regular como etapa para construir uma identidade.

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“Eu não acho que desenvolvemos os hábitos certos ao longo da temporada. Todos estavam pensando nos playoffs, mas não dá para simplesmente ‘virar a chave’ e começar a jogar do modo correto em abril. Nós até iniciamos os playoffs em alta, mas falta aquele foco e mentalidade. Não conseguimos encontrar uma forma de jogar como time”, afirmou o reserva, em entrevista ao podcast “Celtics Beat”.

Para muitos torcedores, o problema do Celtics passou por uma falta de controle de Brad Stevens sobre o vestiário. De ídolo e xodó, o jovem treinador passou a ser alvo de críticas e até ter a demissão pedida por parte da torcida. Baynes defende o técnico e acredita que, na verdade, o fracasso da equipe está muito mais ligado à postura dos jogadores do que ao trabalho do comandante.    

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“Definitivamente, eu acho que o sistema de Brad é ótimo e sou um grande apoiador do que prega. Já vi o quão bom treinador ele é, como maximiza as habilidades dos atletas sob seu comando. O problema é que, em alguns momentos, sinto que não compramos suas ideias – e isso realmente nos prejudicou, pois, quando estivemos no sistema, somos muitos bons nos dois lados da quadra”, explicou.

Baynes vai colocar tudo o que viveu no Celtics, agora, na balança: ele será agente livre irrestrito na offseason e tem o poder de decisão sobre onde quer jogar. Mas, aparentemente, o drama que envolveu a temporada da franquia não vai impactar sua resolução. Pelo contrário: o pivô dá a entender que permanecer no time em que disputou as últimas duas campanhas é a absoluta primeira opção.

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“Eu amo Boston. Essa cidade tem sido ótima comigo e minha família está bastante confortável aqui. Nós ainda temos que conversas sobre a renovação e quero ver o que pensam para mim também, mas, se tudo estiver alinhado, adoraria continuar nessa minha nova casa. O meu coração ainda está aqui e quero fazer parte do legado do Celtics”, garantiu o jogador de 32 anos.

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