E o inevitável aconteceu: George Karl não é mais treinador do Sacramento Kings. A franquia anunciou a demissão do experiente técnico na tarde desta quinta-feira, confirmando rumores que já se arrastavam desde o início da atual temporada. A decisão foi tomada após a equipe conquistar apenas 33 vitórias nesta campanha e não se classificar aos playoffs pelo décimo ano consecutivo.
“Depois de analisar a performance do time, eu determinei ser necessário seguir em frente com uma nova voz no comando técnico. Tenho grande respeito e admiração por George, com seus 30 anos de feitos na NBA. Em nome da nossa organização, agradeço suas contribuições e desejo o melhor para seu futuro”, disse o gerente-geral Vlade Divac, por meio de nota oficial.
De acordo com Marc Stein, da ESPN, Divac foi o principal responsável pela decisão de demitir Karl. O ex-pivô já queria dispensar o treinador durante a pausa do Jogo das Estrelas, quando uma inesperada mudança de planos motivada pelos donos da franquia assegurou a permanência do veterano até o fim da temporada. Desta vez, o GM recebeu “carta branca” para decidir o destino do técnico.
“Eu teria adorado continuar nessa jornada, mas estou muito orgulhoso do trabalho realizado e agradeço a direção do Kings pela oportunidade de comandar um time com um futuro tão brilhante. Torço de coração que a nova arena da equipe receba várias séries de playoffs e um título para os torcedores de Sacramento, um dos grupos mais leais da liga”, declarou Karl, que tinha problemas declarados com o astro DeMarcus Cousins, em comunicado à imprensa.
A busca por um novo treinador – o oitavo em uma década – já está em andamento em Sacramento e, segundo Stein, quatro nomes surgem como opções para o time: Mark Jackson, Vinny Del Negro, Nate McMillan e Kevin McHale. Scott Brooks e Tom Thibodeau também seriam pretendidos, mas, diante da forte concorrência no mercado, considera-se improvável que aceitem treinar o Kings.