Victor Wembanyama começou a sua carreira olímpica com uma medalha de prata dentro do seu país natal. Mas poderia ter sido ainda melhor. O jovem foi uma das referências da seleção francesa que quase derrotou os EUA na final das Olimpíadas. É claro que a decepção se torna uma sensação natural depois de uma derrota tão dura. O pivô, no entanto, vê mais motivos para comemoração do que tristeza no geral.
“Agora, eu quero aproveitar o momento que estou vivendo. Estou muito orgulhoso dessa medalha e dos meus companheiros de time. Me orgulho, acima de tudo, de nós termos feito o que fizemos na França e diante dos nossos torcedores. Foi uma grande partida. Vou absorver tudo o que vivi aqui durante as férias, aos poucos”, afirmou o atleta do San Antonio Spurs após o revés por 98 a 87.
A França e Wembanyama, a princípio, viveram meses de altos e baixos. O time fez uma fase de grupo bem fraca, mas, nos playoffs, tudo mudou. A equipe derrubou o favorito Canadá e, em seguida, a Alemanha – atual campeã mundial. O jovem craque acredita que essa jornada trouxe lições importantes. E, com isso, ele está cada vez mais preocupado não com si mesmo, mas com quem vai enfrentá-lo.
“Essa é uma experiência que ninguém vai poder tirar de mim. Vou levar para o resto da vida, certamente. Afinal, eu ainda estou aprendendo sobre o jogo. O que posso dizer é que estou preocupado com os meus adversários nos próximos anos. Com quem vai me enfrentar na NBA e na FIBA. Em qualquer lugar”, alertou o fenômeno francês.
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Para lembrar
Victor Wembanyama teve um protagonismo enorme no jogo que rendeu a medalha de prata para a França. Mais do que isso, uma das melhores finais olímpicas de todos os tempos. Ele foi o cestinha do confronto, com 26 pontos, além de pegar sete rebotes e converter três cestas de longa distância. Talvez, tenha sido a sua melhor partida nos Jogos Olímpicos. E, certamente, foi um dia para lembrar por muito tempo.
“Sempre tento ajudar a minha equipe a vencer, não importa o que seja preciso, então estou pronto para sacrifícios. Durante o torneio, os meus colegas fizeram um trabalho ótimo assumindo a pontuação enquanto as defesas focavam em mim. Já hoje, o time precisou que eu pontuasse. Não vou esquecer dessa noite, pois foi uma final que me engrandeceu como jogador”, contou o astro.
Vincent Collet aposta que o impacto da partida para a França vai além de Wembanyama. O time cresceu como coletivo, enquanto a confiança do elenco também subiu. “Foi uma grande performance não só de Victor, mas da nossa equipe inteira. Eu acho que todos devemos sair com a cabeça erguida depois da forma como encaramos o Team USA”, ressaltou o experiente treinador.
Pertinho
A França, mesmo atuando em Paris, era um azarão na partida contra o estrelado elenco norte-americano. Mas os tempos mudaram. Uma derrota dos EUA não seria vista como uma surpresa – e, de fato, quase aconteceu. Os franceses começaram o jogo com uma possibilidade real de vitória. Por isso, Collet não nega que todos terminaram o torneio desapontados. Ao mesmo tempo, com a certeza de que estão cada vez mais perto dessa “zebra”.
“Nós estávamos aqui para competir, então é claro que queríamos mais do que a prata. Queríamos criar algo especial para todos os torcedores aqui, mas não conseguimos. O jogo é assim. Temos que reconhecer que foram melhores. Eles ainda são os melhores, no fim das contas. Mas eu sinto que não estamos tão longe assim”, avaliou o técnico francês, em um balanço bem positivo da competição.
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