Ser comparado com o maior jogador de todos os tempos representa uma benção, mas pode revelar-se uma maldição. Criam-se, afinal, expectativas surreais sobre um jovem talento no início da carreira. A evolução do craque Anthony Edwards, por exemplo, faz com que os paralelos com Michael Jordan só aumentem. É uma inegável honra, mas o ala-armador do Minnesota Timberwolves admite que não gosta muito disso.
“Eu não quero negar uma honra assim, mas não quero ser comparado a alguém desse tamanho e porte. Não fiz nada nessa liga da significância desse homem, para começar. No entanto, adoro que as pessoas tenham confiança em meu potencial. Posso garantir que eles não estão errados em acreditar em mim”, disse o atleta, aos risos, em entrevista à ESPN.
Edwards está em sua quarta temporada na NBA e só tem 22 anos, mas já foi eleito um all-star pela segunda vez. Apesar de não ser algo fácil, certamente, está bem longe do currículo de Jordan. Os mais importantes dos seus feitos do gênio foram os seis títulos da NBA com o Chicago Bulls, sendo MVP das finais em todos. O jovem astro acredita que tem chances de iniciar a “perseguição” a essa marca em 2024.
“Estou bem confiante de que esse é o nosso ano. Se estivermos saudáveis, sobretudo, vamos ser um problema nos playoffs. O maior oponente de Minnesota é nós mesmos, assim como sou o meu maior adversário. Posso virar o nosso obstáculo, por exemplo, caso ‘force’ arremessos demais e não envolva os companheiros, por exemplo. Somos nós quem podemos nos atrapalhar”, explicou o ala-armador.
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Meu GOAT
Uma reviravolta interessante nessa discussão é que Anthony Edwards não tem Michael Jordan como o seu maior jogador da história da NBA. E a opinião do pontuador, aliás, tende a não agradar tanta gente assim. A referência do Timberwolves acredita que, a princípio, o “GOAT” é Kevin Durant. O craque do Phoenix Suns é um atleta único e sempre o inspirou na liga.
“Para mim, Kevin é o maior jogador da história. Sempre fui um fã do seu jogo, enquanto acompanhava a liga quando criança. Ele é marcante, pois foi o primeiro jogador do seu tamanho que vi colocar a bola no chão e criar arremessos a partir do drible. E esse é o tipo de jogador, em síntese, que queria ser”, revelou o primeiro selecionado do draft de 2020.
Por isso, Edwards ficou emocionado com a chance de atuar ao lado de Durant no Jogo das Estrelas desse ano. Ambos fizeram parte do time da conferência Oeste. “Kevin é bem importante para mim, então fazer parte do seu time é um sonho que realizei. Era algo que só vivi jogando NBA 2k, por exemplo. Foi absolutamente incrível”, contou a referência do Timberwolves.
MVP da temporada
Edwards também pode buscar ficar um pouco mais próximo de Jordan com a conquista do seu primeiro prêmio de MVP da temporada. Por enquanto, ele é um “azarão”. Mas é impossível negar que, com o Timberwolves na liderança do Oeste, o ala-armador tem que estar em consideração. E, na contramão de vários colegas, ele gosta das novas regras da liga para qualificar um atleta à premiação.
“Eu gosto da regra dos 65 jogos, pois nós estamos aqui para jogar basquete. Isso é importante porque precisamos querer estar em quadra sempre que for possível. Não sei onde estou nessa corrida, mas o número mínimo de partidas é algo que entendo e acho certo”, defendeu o jovem craque.
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