Anthony Davis, na vitória e na derrota, é uma peça central do Los Angeles Lakers na série contra o Golden State Warriors. O astro teve uma atuação dominante e, assim, liderou o triunfo na abertura do confronto. No entanto, nessa quinta-feira, ele foi o símbolo da performance decepcionante e revés do time no segundo jogo. Pode parecer que tudo mudou em dois dias, mas ele não viu a partida assim.
“Não acho que as coisas mudaram muito, para começar. Sinto que tive os mesmos arremessos do primeiro jogo, mas errei. E isso é uma grande diferença. Nós temos que realizar ajustes como equipe, mas os meus chutes tiveram um mesmo padrão. Vamos voltar para casa agora e melhorar. Eu vou melhorar, pois vou acertar esses arremessos”, analisou o veterano, depois da derrota por 127 a 100.
Davis marcou só 11 pontos na partida, enquanto acertou cinco em 11 arremessos tentados. Uma participação e volume considerados baixos, uma vez que ficou em quadra por 33 minutos. Mas, diferente da visão do craque, uma coisa importante mudou nesse jogo. Depois de ser primariamente marcado por Kevon Looney na abertura da série, Draymond Green assumiu o desafio na segunda partida.
“Nós precisamos voltar à prancheta e, assim, encontrar formas de acionar Anthony em outros locais da quadra. Movê-lo com menos previsibilidade e, como resultado, sermos mais dinâmicos. Precisamos colocá-lo em espaços e ações diferentes, pois isso vai diversificar o nosso ataque. É hora de trabalhar, então”, avisou o técnico, chamando a responsabilidade pela recuperação do jogador.
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Formação rápida
A responsabilidade pela marcação de Davis não foi a única mudança do Warriors entre os dois embates. Steve Kerr, aliás, fez mudanças até no quinteto inicial do time. Looney estava doente e, por isso, deu lugar para JaMychal Green no time titular. A equipe, assim, apostou bastante em formações mais baixas e rápidas durante a noite. O astro do Lakers admitiu que a abordagem traz dificuldades.
“Eles são mais ativos interceptando os passe quando jogam com formações mais ágeis. Fecham, além disso, mais o garrafão. Nós temos que acertar os chutes de três pontos, então, para forçá-los a sair. Já sabemos que eles tentam espaçar a quadra e fechar o garrafão quando utilizam esses quintetos. E precisamos saber como responder a isso”, afirmou a referência angelina.
Para Draymond Green, a nova configuração dos quintetos ajudou o seu trabalho limitando o ala-pivô. Não existe forma, afinal, de fazê-lo sozinho. “Quando você enfrenta um jogador como Anthony, nunca vai ser um só atleta que vai pará-lo. Acho que tudo começa por mim, pois eu sou uma liderança de nossa defesa. No entanto, no fim das contas, é um esforço coletivo”, refletiu o especialista.
Cansado
Anthony Davis destoou ao considerar que as mudanças do Warriors tiveram pouco impacto em sua atuação e na derrota do Lakers. Mas há quem concorde com o craque. Não pelos motivos que gostaria, mas concorde. O polêmico Stephen A. Smith, da ESPN, também viu o astro errar arremessos que costuma acertar. Por isso, acredita que o atleta estava quase esgotado.
“Acho que foi só uma noite ruim de Anthony, pois teve muitas oportunidades para pontuar. Ele teve tentativas no garrafão, de média distância, que pode converter. Mas, sinceramente, pareceu que faltou-lhe gás em vários momentos. Ele não me parecia tão descansado. E, quando isso acontece, a chance de sucesso da equipe cai muito. Assim como ocorreu hoje”, concluiu o comentarista.
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