Andrew Bynum afirma: “Kobe atrapalhou meu desenvolvimento”

O pivô Andrew Bynum passou suas sete primeiras temporadas da carreira profissional atuando pelo Los Angeles Lakers. Na franquia, ele evoluiu de um jovem selecionado diretamente do basquete colegial para um dos melhores jogadores de garrafão da liga. Nos últimos anos, porém, o astro sente que seu desenvolvimento poderia ter sido ainda maior. O que […]

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O pivô Andrew Bynum passou suas sete primeiras temporadas da carreira profissional atuando pelo Los Angeles Lakers. Na franquia, ele evoluiu de um jovem selecionado diretamente do basquete colegial para um dos melhores jogadores de garrafão da liga. Nos últimos anos, porém, o astro sente que seu desenvolvimento poderia ter sido ainda maior. O que o impediu, então? De acordo com o próprio, Kobe Bryant dominando a posse da bola.

“Eu penso que essa postura obviamente me ajudou no início, porque ele atraía muita atenção e era difícil para os adversários dobrarem nele e me fecharem também. Depois de algum tempo, sinto que já era capaz de jogar mais com a bola nas mãos, então podia certamente ver como Kobe atrapalhou meu desenvolvimento”, explicou o pivô, negociado na offseason com o Philadelphia 76ers.

Ao saber das palavras do ex-companheiro de elenco, Kobe surpreendentemente deu razão ao pivô. “Quando você joga ao meu lado, é óbvio que terá que sacrificar alguma coisa. Foi o mesmo comigo e Shaquille O’Neal – um ‘ofusca’ o outro até certo ponto. Então, é verdade”, admitiu o craque.

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A saída de Bynum do Lakers aconteceu após muitas especulações e até pequenas rusgas com a comissão técnica, então comandada por Mike Brown. No entanto, ele não vê com remorso o fim de sua passagem pela franquia. “Não tenho arrependimentos, meu ciclo havia terminado lá. E realmente não importa para mim onde eu estou jogando, mas apenas estar jogando”, assegurou, admitindo ter se desgastado dentro da organização.

Agora, de longe, ele observa o início ruim da equipe angelina e crê que existam problemas a serem resolvidos tanto no elenco, quanto no sistema de jogo. “Eles não estão bem, com atletas contundidos e sem jogo de garrafão. É óbvio que possuem o talento no time titular para vencer um campeonato, mas não tem reservas tão qualificados. Isso é outro ponto negativo”, avaliou, ressaltando ainda que a direção de Los Angeles trocou o melhor pivô da liga (ele) pelo segundo melhor (Dwight Howard).

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Fora de ação desde o fim da temporada passada, Bynum recupera-se de contusões nos dois joelhos e de um tratamento experimental feito na região no início de setembro. Melhor, ele já acredita estar próximo de finalmente estrear com a camisa do Sixers.

“A dor nos joelhos diminuiu. Quando eu tiver a próxima avaliação, torço para ser liberado para treinar. Vou ter que trabalhar muito para entrar em forma, pois estou afastado há um bom tempo. Estou ansioso para voltar a correr pela primeira vez desde o verão”, disse o pivô, que teria previsão de retorno para a primeira metade de janeiro.

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Bynum tem 24 anos e se prepara para disputar sua oitava temporada no basquete profissional norte-americano. Na última campanha, ainda pelo Lakers, ele acumulou médias de 18.7 pontos, 11.8 rebotes e quase 56% de aproveitamento nos arremessos de quadra em 60 jogos realizados.

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