Fonte: Reprodução / InstagramPara Bobby Marks, da ESPN, o Utah Jazz deveria buscar uma troca por Josh Giddey. De acordo com o analista, a negociação seria algo que a NBA “gostaria de ver” para o time de Salt Lake City. Assim, a franquia poderia envolver escolhas de Draft pelo armador do Oklahoma City Thunder.
O Utah Jazz tem duas escolhas na primeira rodada do próximo Draft, sendo três entre as 35 primeiras que podem ser envolvidas em troca. Portanto, a sugestão de Marks faria sentido neste cenário. Afinal, de acordo com Michael Scotto, do site HoopsHype, a franquia deseja trocar as escolhas para acelerar o atual processo para buscar vitórias em 2024/25.
“Após cair na loteria, o executivo da franquia Danny Ainge, tem três boas escolhas no recrutamento de 2024. Aliás, ele também alia as escolhas 10, 29 e 32 a um longo pacote de escolhas nos próximos anos, oriundos dos acordos que levaram embora Mitchell e Gobert. Tudo isso está na mesa. A franquia idealiza possíveis acordos que incluam as escolhas para trazer jogadores que possam melhorar a franquia a ponto de voltar a vencer agora”, afirmou Scotto.
“O grande ativo é a décima escolha. Mas todas elas estão no mercado a depender da proposta. Afinal, esse é um dos melhores conjuntos de escolhas do Draft que virá. A crença geral ao redor da NBA, é que isso é um desejo do proprietário Ryan Smith. Ele prefere um leve reajuste competitivo ao invés de uma reconstrução profunda. Portanto, não se surpreenda ao ver Utah envolto em rumores por estrelas da liga”, cravou.
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Josh Giddey
Para o Josh Giddey, enquanto isso, uma mudança para o Utah Jazz poderia ser benéfico. Isso porque o australiano não conseguiu bons números enquanto o Thunder, como um todo, viveu uma grande temporada.
Giddey chegou à NBA como um dos principais jovens talentos da franquia, mas o australiano teve um ano de oscilações. Ele perdeu a titularidade nos playoffs e ficou só 12,7 minutos em média na série contra o Dallas Mavericks. Assim, o gerente-geral Sam Presti admite que foi uma campanha de dificuldades para o armador.
“Foi um ano de altos e baixos de Josh, para começar. Acho que ele mesmo admite isso. Mas precisamos lembrar que é um jogador de 21 anos. Jovens têm instabilidades. Uma grande parte do desenvolvimento de um atleta passa por entender que ninguém tem a mesma curva de evolução. Tudo depende do histórico, da pessoa e das circunstâncias em que chega à NBA, por exemplo”, avaliou o executivo.
Os problemas de Giddey, aliás, não estiveram só dentro de quadra. Ele envolveu-se em uma polêmica sobre o relacionamento com uma menor de idade. No entanto, o jogador não foi alvo de uma acusação formal depois da investigação policial. Especula-se que o atleta foi “enganado” pela menina sobre a idade. Presti ressalta que, apesar de tudo, nunca o viu deixar que essas questões influenciassem a sua dedicação ao jogo.
“Eu tenho muito respeito porque Josh é ‘durão’ e não tem medo de instantes decisivos. Pedimos que ajustasse algumas coisas em seu jogo e não temeu trabalhar para mudar em nenhum momento. Ele nunca exige ou reclama de nada, pois só pensa no coletivo. Tudo o que quer, no fim das contas, é descobrir formas de ajudar o time a vencer”, elogiou o veterano dirigente.
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