Análise dos novatos da temporada: Tyler Herro
Posição no draft de 2019: 13º
Estatísticas em 2019-2020: 13.5 pontos, 4.1 rebotes, 2.2 assistências (1.6 turnover), 42.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 38.9% de aproveitamento na linha dos três pontos, com uma média de 5.4 tentativas por partida
Avaliação da temporada: A
DESTAQUES POSITIVOS
– Não demorou a se provar um legítimo sniper nas mais variadas situações de catch and shoot;
– Letal em spot ups (96.4th percentile!) – gatilho veloz, sempre shot ready com as mãos e os pés preparados para receber e disparar;
– Tremenda técnica no trabalho de pés e coordenação motora para se equilibrar em movimento. Alinha o tronco em direção à cesta logo ao sair do corta-luz ao estilo Kyle Korver (84.2th percentile na saída de corta-luzes);
– Versatilidade para arremessar em movimento e/ou colocar a bola no chão em rotas de curva o torna difícil de ser defendido em situações de handoff. Pune pivôs mais pesados chutando contra drops e ‘virando a esquina’ em caso de marcações altas;
– Aproveitamento podia ser melhor (39.4%), mas mostra muito equilíbrio e toque em seus pullups na meia distância (liderou o Heat com bolas convertidas nesse cenário – 1.2). Equilíbrio e toque se mostra também em seus floaters (47.8% de aproveitamento);
– Reboteiro acima da média para um guard (5.3 por 36 minutos). Competitivo para bloquear jogadores maiores em box outs. Instintivo para antecipar a trajetória da bola;
– Defensor individual competitivo e decente contra guards – a despeito da falta de força física e da envergadura abaixo da média (1.91m). Mantém os pés ativos e usa a boa agilidade para pressionar o ball handler com frequência;
– Muita personalidade e swaggy. Inabalado com a pressão de grandes momentos nos playoffs
DESTAQUES NEGATIVOS
– Envergadura abaixo da média e falta de explosão atlética se mostrou nas dificuldades para criar para si mesmo (41.8% de aproveitamento nos arremessos antecedidos por no mínimo três dribles), sobretudo quando com espaço – sem o auxílio de bloqueios (19.8th percentile em isolations);
– Falta de explosão também lhe dificultou o trabalho de virar a esquina em pick and rolls tradicionais (25.7th percentile), bem como na hora de finalizar ao redor do aro – apesar de sua criatividade e toque (56.4% de aproveitamento na área restrita);
– Tentou compensar a ineficácia do primeiro passo com combinações de dribles ‘ousadas’ – nas quais, apesar de bom ball handler no geral, exibiu certo descontrole (só 1.3 assistência por turnover);
– Apesar de competitivo, limitações físicas ‘machucaram’ consideravelmente sua versatilidade posicional na defesa – fator que deve lhe acompanhar ao longo de sua carreira (permitiu um aproveitamento de 51.5% para alas ao longo da temporada)
https://youtu.be/1CEOVh9d7PY
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