Posição no draft de 2019: 41º
Estatísticas em 2019-2020: 14 PTS / 4.6 RBT / 49.7% FG / 3.5 lances livres (77.4% de aproveitamento) / 27.6 MIN
Avaliação da temporada: A-
Destaques positivos
– Atua com de forma física, uma abordagem old school. Aproveitou-se de mismatches com contato físico e atacou o peito de jogadores mais altos para desequilibrá-los antes de finalizar. Assim, ele revelou-se um tremendo finalizador na área restrita (68% de aproveitamento com média de 4.1 tentativas na temporada);
– Foi à linha do lance-livre com frequência, com 4.6 tentativas em média a cada 36 minutos. É um finalizador efetivo em pick-and-rolls que entende ângulos e mantém-se paralelo à bola, tanto que figura entre os 35% de atletas mais eficientes da liga nesse tipo de situação;
– Primeiro passo raro para um jogador de 115 kg. Paschall combina agilidade e explosão para colocar ombro à frente de seu defensor em situações de isolamento, sendo um mismatch constante (entre os 30% mais produtivos da liga em isolations);
– Ativo e físico nos rebotes ofensivos, perseguindo a bola fora de sua “zona natural”. Espalha o corpo para cavar espaço para conseguir 1.8 rebotes ofensivos por 36 minutos de ação;
– Defensor individual versátil. Paschall moveu bem os pés no perímetro, enquanto também se mostrou capaz de “segurar” posição interna contra maioria dos alas-pivôs.
https://youtu.be/S99BY3fgx5I
Destaques negativos
– Técnica ruim nos arremessos de três pontos, com uma base inconsistente e joelhos que quase se tocam. Pouca transferência de força das pernas obriga-o a “compensar” a falta de força com o braço, o que resulta em verdadeiros “tijolos” – converteu apenas 28.7% de suas tentativas;
– Pouca eficiência em situações de spot up: mesmo quando desmarcado, Paschall levanta dúvidas sobre seu encaixe em lineups nos quais deverá atuar mais tempo fora da bola (apenas 27.6% de acerto dos tiros de três pontos em cenários abertos, além de 30.4% no total de catch and shoots longos). Mais conhecido, ele deverá ser marcado em maior distância até que prove ter pontaria para chutes de fora com consistência, diminuindo a efetividade de seu primeiro passo;
– Exibiu um controle de bola um tanto “solto”. Drible alto e longe de seu corpo tornou-o susceptível a desperdícios de posse de bola em infiltrações (cometeu erros em 9.1% de suas infiltrações, pior marca do Warriors nessa temporada);
– Possui envergadura mediana para um ala-pivô (2,11m), o que limitou-o como playmaker defensivo sobretudo na proteção do aro. Os adversários tiveram um acréscimo de 4.4% em seus aproveitamentos médios de arremessos na área pintada quando defendidos por Paschall.