Analisando os calouros

Por Henrique Lima A temporada 2012-13 está caminhando para o fim e vamos analisar o rendimento das dez primeiras escolhas do último draft:  Continua após a publicidade 1. Anthony Davis (New Orleans Hornets) Precisa de mais força física para se impor. Sabe defender, é agressivo no ataque, mas sem força vai se lesionar ao trombar […]

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Por Henrique Lima

A temporada 2012-13 está caminhando para o fim e vamos analisar o rendimento das dez primeiras escolhas do último draft:

 

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1. Anthony Davis (New Orleans Hornets)

Precisa de mais força física para se impor. Sabe defender, é agressivo no ataque, mas sem força vai se lesionar ao trombar com os armários de 2.10m. e mais de 120 kg. da liga. Um bom começo que, porém, não se traduziu em várias vitórias para seu time.

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2. Michael Kidd-Gilchrist (Charlotte Bobcats)

Pode ser útil por muitos anos na NBA. Sabe pegar rebotes, consegue definir e tem chance de tornar-se um passador interessante. No entanto, ele joga no Bobcats e isso sempre é um peso para baixo. Também não traduziu seu jogo em vitórias para o time.

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3. Bradley Beal (Washington Wizards)

Muito interessante e ativo em quadra. Sabe fazer mais do que pontuar. Passa, participa da defesa e também nos rebotes. Pena que se lesionou na reta final da temporada. Tem tudo para durar na NBA.

4. Dion Waiters (Cleveland Cavaliers)

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Da mesma forma que Beal, apareceu muito bem e vai além de saber pontuar. Não completou tantos jogos assim, porém. Tem menos de 60 partidas na sua primeira temporada e isso não é algo bom. Mas, se ficar saudável, é um nome interessante para o futuro.

5. Thomas Robinson (Houston Rockets)

Foi trocado após pouco atuar no Sacramento Kings. E, em Houston, também não achou seu espaço. O ala de força mostrou que consegue pegar rebotes, mas tem péssimo lance livre e não consegue pontuar se sair de baixo do aro.

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6. Damian Lillard (Portland Trail Blazers)

Provavelmente, Lillard vencerá o prêmio de melhor novato da temporada. E sobram méritos. Quase 39 minutos por jogo, atuando todos os jogos, parece que não se cansa em quadra e adaptou-se rapidamente a NBA. Consegue organizar e definir, ou seja, sabe a hora de fazer cada ação e tomar a melhor decisão.

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Nesta temporada, foi o melhor calouro. O que não significa ser o que vai ter a melhor carreira dentro da liga. Mas é improvável que não seja um titular sólido ao longo dos anos.

7. Harrison Barnes (Golden State Warriors)

Poucas pessoas compreendem que atuar em um time que vence jogos não é tão fácil quando você acaba de sair do basquete universitário. Barnes era uma esperança quando estava no colegial de ser uma próxima estrela da NBA. Provavelmente, não será. É inegável, porém, que sabe jogar: ajuda nos rebotes, tem um arremesso que coopera e, o mais importante de tudo, sabe seu papel em quadra.

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Claro, qualquer um sabe que o sucesso do Warriors não é só ele. No entanto, se Barnes está lá, alguma parcela de “culpa” tem. Pode ser um titular sólido ou sexto homem ao longo dos anos e quem sabe explodir em alguns momentos. Ser titular de um time que irá aos playoffs é um bom começo. E, notem bem, o ala é o primeiro estreante da lista que vai à pós-temporada. Não é tão pouco assim. Já terá mais experiência de jogo do que os seis a sua frente (e, de fato, jogando e não só passando toalha no banco).

8. Terrence Ross (Toronto Raptors)

Atlético e explosivo, mas não tem um arremesso tão bom assim de média distância para trás. Próximo ao aro, ele define muito bem e sabe achar a cesta. Ainda assim, Ross é muito novo e poderá se desenvolver no Raptors como uma opção vindo do banco neste momento. Titular duas vezes até aqui e jogou por volta de 17 minutos, ele deverá ter mais chances no ano que vem.

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9. Andre Drummond (Detroit Pistons)

Chamou a atenção por correr bem pela quadra, pegar bons rebotes e conseguir defender. É cru no ataque, pontua praticamente sempre em rebotes ofensivos livres. No entanto, podemos ter esperanças. Cria impacto além dos seus números, mas precisa ser testado contra rotações mais fortes e também jogando com alguma responsabilidade de vitória. Ele é peça que completa elencos ainda. Com o tempo, quem sabe, poderá ser das peças principais. Apresentou problemas físicos, o que nunca é bom no primeiro ano.

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10. Austin Rivers (New Orleans Hornets)

Até aqui, entre os analisados, a grande decepção entre os novatos. Jogou mal demais e teve chances de ir bem melhor, uma vez que o Hornets não contou com Eric Gordon (habitual) por vários jogos. Neste momento, é lembrado pelo arremesso tenebroso e, claro, por ter pulado rápido demais uma etapa da vida: ter vindo para a NBA muito cedo. Difícil pensar que terá tanta chance no futuro quanto teve nesta temporada. Lesionou-se e fez apenas 61 jogos na campanha.

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