Analisando confrontos da primeira fase dos playoffs – Parte 1

Por Henrique Lima O blog Leitura de Jogo vai registrar um pequeno guia de cada rodada dos playoffs. Teremos o início da primeira rodada neste fim de semana, então vamos dar uma olhada no que nos espera. Primeiramente, falando sobre as séries que começam no sábado:  Publicidade CONFERÊNCIA OESTE   Denver Nuggets (57-25) vs. Golden […]

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Por Henrique Lima

O blog Leitura de Jogo vai registrar um pequeno guia de cada rodada dos playoffs. Teremos o início da primeira rodada neste fim de semana, então vamos dar uma olhada no que nos espera. Primeiramente, falando sobre as séries que começam no sábado:

 

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CONFERÊNCIA OESTE

 

Denver Nuggets (57-25) vs. Golden State Warriors (47-35)

Temos dois times bem armados que jogam um basquete que muita gente gosta de assistir por ser mais leve e veloz do que a maioria. Então, uma das equipes divertidas já cairá de cara. O Nuggets tem um elenco com muitos atletas para rodar, pode ter gente pontuando de todos os pontos da quadra e defende melhor com Iguodala ditando a defesa do time. O Warriors possui Stephen Curry e David Lee em temporadas sensacionais: são os jogadores mais perigosos e também aqueles responsáveis de levar Golden State à frente nos momentos tensos.

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Esse é um confronto que tende a ser muito equilibrado e, para mim, sem um favorito. Mas meu palpite, para não ficar em cima do muro, é Warriors em sete jogos.

 

Los Angeles Clippers (56-26) vs. Memphis Grizzlies (56-26)

Será a série mais tensa da primeira rodada. Temos dois times muito fortes que se encontraram na temporada passada com vitória do Clippers (4-3) e, agora, novamente se enfrentam de cara nos playoffs. Clippers tem Chris Paul como articulador e principal arma para fazer todos jogarem. E todos, no caso, são uma trupe de atletas experientes, rodados dentro da liga – alguns com títulos, outros que chegaram perto. É uma equipe que defende, faz boa transição e ataca bem. Do outro lado, o Grizzlies tem dois jogadores que dominam o garrafão (Zach Randolph e Marc Gasol) e um time equilibrado, que defende muito bem. Tony Allen, Mike Conley e Tayshaun Prince é um trio de perímetro complicado de se passar.

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Talvez, Memphis perca a série por ter menos recursos para mudar a história das partidas. E, com certeza, o banco vai influenciar bastante nesse xadrez que está por vir. De toda forma, eles têm uma coisa que o Clippers carece: um jogo próximo ao aro polido e que consegue carregar de faltas, gerar rebotes e pontos fáceis a cada troca de posse. Isso também pode vir a ser, no fim das contas, um grande diferencial. E eu vou mais nessa linha. Meu palpite é Grizzlies em sete partidas.

 

CONFERÊNCIA LESTE

 

New York Knicks (54-28) vs. Boston Celtics (41-40)

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Essa é uma série que tende a ser emocionante. A única coisa que pode salvar o Celtics de um vareio histórico, porém, é a dupla Paul Pierce e Kevin Garnett. O resto do elenco que sobrou em Boston é ruim e limitado. A grande questão é como chega o Knicks e seu exército de ultra-veteranos para os confrontos. De qualquer forma, com Carmelo Anthony e J.R. Smith jogando muita bola, os comandados de Doc Rivers vão precisar se recriar para vencer – algo em que não acredito.

Meu palpite aqui é Knicks em cinco jogos.

 

Brooklyn Nets (49-33) vs. Chicago Bulls (45-37)

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O Nets é melhor do que essa versão atual do Bulls em praticamente tudo. A chave principal é que a bola pode ir para vários jogadores que conseguem encestar com qualidade e a defesa não é mais um queijo suíço com o buraco no garrafão. Se Brook Lopez não pega rebotes, Reggie Evans coleta por ele e mais uns quatro. Além disso, Brooklyn tinha sérios problemas defendendo o aro. Se Evans não faz a marcação virar algo de outro mundo, ao menos traz mais presença do que havia antes.

Na armação, o Nets tem recursos demais e isso poderá ser crucial. O Bulls conta, sim, com Luol Deng e Carlos Boozer como alicerces fundamentais para sonhar em ir além. Mas a falta de Derrick Rose, um MVP, será logicamente sentida (mais uma vez). Colocando tudo na balança, eu palpito que Brooklyn leva em sete jogos.

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