Alex Sarr explica rejeição ao Hawks: “Queria jogar no Wizards”

Segunda escolha do draft confirma que não fez treino para Atlanta com intuito de atuar em Washington

alex sarr hawks wizards Fonte: Reprodução / Instagram

Se você pudesse ser a primeira escolha de um draft, por que estaria satisfeito em ser o número dois? Isso é incomum, mas parece ser o que aconteceu nesse ano. Alex Sarr, em síntese, “sabotou” as suas chances com o Atlanta Hawks para iniciar a carreira na NBA com o Washington Wizards. Depois do recrutamento, ele admitiu que recusou a chance de fazer um treinamento para a equipe da Geórgia.

“A verdade é que eu queria jogar em Washington. Afinal, nós temos todas as condições de sermos uma equipe de impacto nos próximos anos. A organização é incrível e, mais do que isso, existe um ambiente positivo de crescimento interno. Então, eu estou bem feliz por estar onde estou e fazer parte dessa franquia”, contou o pivô de 19 anos, segundo selecionado do draft.

Sarr, assim como acontece com tantos outros prospectos, “direcionou” a sua aquisição pelo Wizards. Ele revelou que, além de recusar o Hawks, só se apresentou para o time de Washington durante as últimas semanas. A postura foi surpreendente porque ele morou em Atlanta quando atuava nos EUA. No entanto, a base e projeto da equipe da capital federal conquistaram o atleta.

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“Eu acho que, para começar, Washington tem um time bem interessante. Eles estão em um processo de reconstrução, então possuem um elenco realmente jovem no momento. Mas acredito que, embora seja um caminho longo, já andam na direção certa. Acredito, por isso, que seria empolgante para qualquer atleta estar aqui”, justificou o jovem talento francês.

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De peito aberto

O Wizards, certamente, está em êxtase por ter sido “escolhido” por Alex Sarr em relação ao Hawks. O pivô era o maior talento da classe para a maior parte dos especialistas e, além disso, supre uma lacuna clara do time. Mas os motivos para a franquia ter uma avaliação excelente do prospecto vão muito além das quatro linhas. O gerente-geral Will Dawkins, por exemplo, exalta a disposição do garoto encarar desafios de peito aberto.

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“Em primeiro lugar, Alex é um jovem muito especial. Ele carrega muita humildade, mas, ao mesmo tempo, enorme confiança dentro de si. Deixou a sua casa aos 14 anos para jogar no Real Madrid. Ficou lá três anos e, em seguida, veio competir no Overtime Elite. E, depois, ainda atuou na Austrália. Ou seja, não tem medo de desafios. É alguém que sempre busca mais”, elogiou o executivo.

Sarr é um talento de alto nível para encorpar a reconstrução do Wizards. Dawkins, no entanto, reforça que a chegada do jogador não vai acelerar o processo. “Alex foi um passo importante, mas não temos um prazo para a nossa reformulação. Só vamos seguir encarando cada noite como essa como uma oportunidade de construir algo”, finalizou.

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Novato?

Sarr tem uma trajetória pouco comum para uma escolha tão alta de draft. Como citado por Dawkins, ele fez uma jornada tortuosa até a segunda escolha do recrutamento. E, por isso, também chega com mais experiência à liga. Na última temporada, o jogador atuou contra profissionais no basquete da Austrália. É claro que a NBL não chega nem perto do nível da NBA, mas o pivô garante que foi uma ótima preparação.

“Eu acho que a Liga Australiana tem um estilo de jogo muito, mas muito físico. Vários jogadores e talentos da liga estão por lá agora. Então, sinto como se já tivesse vivido o meu ano de novato na NBA dentro de quadra. O nível de competição do basquete de lá, afinal, está bem alto”, explicou o novo jogador do Wizards.

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