Cestinha e melhor jogador universitário da temporada 2005-06, o ala Adam Morrison chegou a NBA com as mais altas credenciais que pode se esperar de um prospecto. Por isso, a carreira do terceiro selecionado do draft de 2006 acabou se revelando uma das maiores decepções da última década. Uma carreira que, agora, parece oficialmente finalizada.
Morrison está de volta ao campus da Universidade de Gonzaga após quase sete anos para retomar as aulas e completar seu curso de graduação. No entanto, ele não ficará muito longe das quadras. O treinador do time da instituição, Mark Few, revelou que o ex-atleta vai fazer parte da comissão técnica do programa na próxima temporada.
“Ele vai ser um estudante-auxiliar e isso será ótimo, porque todos os jogadores realmente respeitam Adam”, contou Few, fazendo referência à idolatria que existe no campus com o ex-jogador de 29 anos recém-completos. O ala é apontado como um dos maiores atletas da história do basquete da universidade, ao lado de astros como John Stockton.
Diagnosticado com diabetes tipo 1 ainda criança, Morrison tornou-se um exemplo ao conseguir superar as limitações impostas pela doença para ser esportista profissional. Além de franquias da NBA, o ala teve passagens relativamente bem sucedidas pelo basquete sérvio e turco. Em 161 jogos oficiais disputados no basquete norte-americano, o ala acumulou médias de 7.5 pontos, 2.1 rebotes e 37.3% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
Apesar da carreira decepcionante, Morrison pode comemorar um feito importante: os dois aneis de campeão da liga conquistados em 2009 e 2010, quando fez parte do elenco do Los Angeles Lakers.
