A NBA está de luto nesta quinta-feira com a morte de um de seus primeiros astros. O ex-pivô Dolph Schayes faleceu aos 87 anos de idade, vítima de um grave quadro infeccioso facilitado por um câncer terminal. O integrante do Hall da Fama atuou na liga por 16 temporadas e foi treinador, posteriormente, por cinco anos.
“Dolph foi uma das figuras mais influentes da história da NBA. Ele ajudou a liga a crescer em seus primeiros dias, aparecendo como uma das estrelas originais do jogo com a paixão por competir que define nosso esporte. Foi um campeão, um Hall da Fama, um grande técnico e executivo, além de orgulhoso pai”, exaltou o comissário Adam Silver, em nota oficial.
Schayes foi a primeira escolha do draft de 1948 e passou a sua carreira inteira atuando pelo Syracuse Nationals (hoje, Philadelphia 76ers), liderando a equipe ao título da NBA em 1955. Móvel e com bom arremesso de média/longa distância, ele revolucionou a posição de pivô “fugindo” do estereótipo de atleta que só esperava passes no garrafão.
Jim Boeheim, treinador da Universidade de Syracuse, lamentou a morte do veterano de enorme idolatria na comunidade do basquete da região. “Dolph é uma figura lendária em Syracuse. Ele foi um dos melhores que já pisaram em quadra, um excelente jogador. Sua pessoa teve grande influência em mim”, contou.
Após deixar as quadras, o craque foi técnico do Sixers por três temporadas e ganhou o prêmio de melhor treinador da liga em 1966 – comandando craques como Hal Greer, Billy Cunningham e Wilt Chamberlain. Ele seria supervisor de arbitragem da NBA em seguida, enquanto seu filho, Danny, emplacava carreira de 18 anos na liga entre as décadas de 1980 e 90.
Schayes é o terceiro maior pontuador da história do 76ers (18.438), além de ter sido o primeiro jogador a alcançar 15.000 pontos na NBA e atuar em 700 partidas seguidamente. Convocado para 12 Jogos das Estrelas e 12 vezes para um dos quintetos ideais de temporada, o ex-pivô teve média de 12.1 rebotes em quase 1.000 partidas disputadas como profissional é uma das quatro lendas a integrar as listas comemorativas dos 25 (1971), 35 (1980) e 50 (1996) melhores atletas da história da liga.