Previsão da temporada – Milwaukee Bucks

Após chegar aos playoffs, equipe se reforçou e quer ir ainda mais longe

Fonte: Após chegar aos playoffs, equipe se reforçou e quer ir ainda mais longe

Milwaukee Bucks

2014-15: 41-41, 6º lugar na conferência Leste
Playoffs: Eliminado pelo Chicago Bulls na primeira rodada em seis jogos
Técnico: Jason Kidd (segunda temporada)

GM: John Hammond (oitava temporada)
Destaques: Greg Monroe, Giannis Antetokounmpo, Jabari Parker

Time-base: Michael Carter-Williams – Khris Middleton – Giannis Antetokounmpo – Jabari Parker – Greg Monroe

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Elenco

5- Michael Carter-Williams, armador
21- Greivis Vasquez, armador
19- Jerryd Bayless, armador
11- Tyler Ennis, armador
22- Khris Middleton, ala-armador
3- O.J. Mayo, ala-armador
20- Rashad Vaughn, ala-armador
34- Giannis Antetokounmpo, ala
9- Chris Copeland, ala
17- Damien Inglis, ala
12- Jabari Parker, ala-pivô
77- Johnny O’Bryant, ala-pivô
15- Greg Monroe, pivô
31- John Henson, pivô
18- Miles Plumlee, pivô

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Quem chegou: Chris Copeland, Jon Horford, Marcus Landry, Greg Monroe, Josh Powell, Greivis Vasquez, Rashad Vaughn, Charlie Westrbook
Quem saiu: Jared Dudley, Ersan Ilyasova, Zaza Pachulia

Revisão

O Milwaukee Bucks foi rapidamente de uma das piores franquias da liga a sensação do Leste. A equipe fez uma temporada bastante empolgante. A lesão de Jabari Parker e a aposentadoria precoce de Larry Sanders, que em tese acabariam com as chances de um já enfraquecido elenco, não abalou o time de Milwaukee.

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Jason Kidd apagou a estreia ruim como técnico do Brooklyn Nets, e se mostrou um valoroso treinador frente à jovem equipe do Bucks. Armou uma defesa impenetrável e guiou um ataque bastante balanceado e versátil aos playoffs.

O perímetro

Giannis Antetokounmpo é a grande estrela do time. Na temporada passada, aprendeu a usar melhor sua explosão e apresentou fundamentos muito mais polidos do que nos primeiros instantes de sua carreira. Principalmente dentro do garrafão, mostrou um arsenal ofensivo que, se continuar em evolução, em breve lhe transformará em uma ameaça constante de pontos.

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Khris Middleton foi uma grande surpresa. Aos 23 anos e com média de 13 pontos na última temporada, pode muito bem ser uma agradável revelação deste time do Bucks. No outro lado da quadra é que se sai melhor. Exímio defensor e jogador muito inteligente, é homem de confiança de Jason Kidd. Figura nas rotações mais importantes do treinador.

Michael Carter-Williams é a grande incógnita. Foi adquirido do Philadelphia 76ers pelo também jovem armador Brandon Knight, em um momento em que todos pensavam que Knight não apenas era o melhor jogador, mas também melhor para o Bucks. Terá que se firmar como líder e jogar de maneira mais consistente se quiser, finalmente, conquistar a crítica.

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De resto, o time tem alguns bons valores. O.J Mayo é um pontuador de qualidade e já veterano. Greivis Vasquez é um bom reserva, jogador útil taticamente, e Jerryd Bayless pode não ter alcançado o potencial que dele era esperado, mas não deixa de ser um ala de qualidade para compor o elenco.

O garrafão

Na área pintada está a grande contratação do Bucks para a nova temporada. Vindo do Detroit Pistons, o pivô Greg Monroe esnobou grandes franquias e escolheu jogar em Milwaukee pelo clima mais acolhedor do vestiário e a possibilidade de um elenco mais unido e com menos badalação. Já chegou dizendo que quer jogar mais fora do garrafão, e certamente tem potencial para isso.

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Ao seu lado deve figurar Jabari Parker, que perdeu a maior parte da temporada de estreia devido a uma lesão no ligamento cruzado anterior, que é sempre de recuperação muito difícil. Ele continua sendo uma grande promessa, mas que inspira muita dúvida para a torcida do Milwaukee Bucks.

Chris Copeland, Miles Plumlee e John Henson são reservas bastante limitados, então é seguro dizer que o Bucks, por enquanto, pode contar apenas com a qualidade de Monroe para uma produção constante no garrafão, tendo em vista as dúvidas que ainda pairam sobre a recuperação de Parker.

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Mesmo assim, Monroe é o tipo de jogador que a maioria das equipes do Leste não tem, e isso por si só pode criar grandes vantagens para o Bucks.

Análise Geral

Este time tinha tudo para dar errado no ano passado, e deu certo. Desta vez, tem tudo para dar certo. Um ataque que já era balanceado se fortaleceu, especialmente com a adição de Greg Monroe. Em alguns casos, esta pressão por evolução acaba minando a confiança de alguns times jovens, mas não parece ser o caso do Bucks. O técnico Jason Kidd tem o elenco na mão e a torcida acolheu o Bucks de uma forma que há mais de uma década não se via na cidade.

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As dúvidas maiores pairam sobre Michael Carter-Williams e Jabari Parker. O primeiro ainda tem que provar que pode produzir de forma consistente na NBA, e que pode ser líder de um jovem elenco. O segundo vai ter que se esforçar para superar uma das lesões mais difíceis do esporte, especialmente para jogadores que dependem tanto de explosão quanto ele.

No geral, a grande pergunta é se o Bucks consegue fazer o salto de qualidade que separam boas e divertidas equipes de sérios competidores. Pode ser que ainda falte um ou dois anos de experiência, afinal o time todo ainda é muito novo, mas até aqui parece que o Bucks está no caminho certo. Se este núcleo se mantiver unido e em evolução, dentro de poucos anos este será um dos times mais fortes da liga.

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Previsão: 7º colocado na conferência Leste.

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