Setembro já chegou e a agência livre da NBA passa de dois meses. Os elencos das equipes estão praticamente fechados e, agora, a maioria das contratações assina vínculos parcial ou totalmente não garantidos para disputar as vagas finais dos times. Isso não significa, porém, que não exista ninguém no mercado em condições de compor uma rotação da liga. Há ainda boas opções disponíveis e, hoje, nós vamos atrás delas.
O Jumper Brasil “mergulhou” na agência livre para buscar o que o mercado ainda oferece para as franquias da NBA. Neste segundo capítulo, nós listaremos os sete melhores alas (forwards) que continuam em busca de uma oportunidade para, no mínimo, jogar a pré-temporada. A lista, ressaltamos, está em ordem alfabética.
Carlos Delfino (agente livre irrestrito, 33 anos)
Delfino não participa de uma partida oficial há mais de dois anos e acaba de voltar aos treinos após 23 meses, período em que passou por quatro cirurgias no pé. Mas vamos aos fatos: em condições regulares de jogo, ele é melhor e mais versátil do qualquer atleta da lista. Atua com ou sem a bola nas mãos, arremessa e defende.
Situação: muitos times monitoram sua situação e esperavam vê-lo em ação nas competições que a seleção argentina vem disputando. Sua ausência atrapalha os planos de voltar à NBA.
Henry Walker (agente livre irrestrito, 32 anos)
O artista previamente conhecido como Bill Walker ressurgiu das cinzas na temporada passada com um estilo diferente dos tempos de Boston Celtics. Em 24 jogos com a camisa Miami Heat, o ala surpreendeu com arremesso mais consistente e maior foco defensivo. Provou que ainda pode ser uma peça sólida na rotação de um time da NBA.
Situação: foi dispensado recentemente pelo Heat, mas a franquia segue interessada em seus serviços. É candidato a ser chamado da D-League com a temporada em andamento.
Luke Richard Mbah-a-Moute (agente livre irrestrito, 28 anos)
Em uma liga cada vez mais orientada para formações mais baixas, alas como Mbah-a-Moute ganham valor pela capacidade de defenderem as posições três e quatro. Ele passa bem longe de ser uma sumidade técnica, mas vem de uma das temporadas mais produtivas da carreira como titular do Philadelphia 76ers – o que, é verdade, não quer dizer muito.
Situação: Mbah-a-Moute está tentando provar que o Sacramento Kings desistiu de contratá-lo por um erro de diagnóstico relativo a uma lesão no ombro.
Michael Beasley (agente livre irrestrito, 26 anos)
Vira e mexe, Beasley reaparece com a camisa do Heat por algum motivo qualquer. Foi o que aconteceu na última temporada, quando exibiu um jogo (um pouco) mais maduro do que em passagens anteriores. Nunca foi e nunca será confiável, mas possui um bom arremesso de média distância e sabe que sua carreira está em jogo.
Situação: pelo pouco interesse que vem gerando entre os times da NBA, Beasley parece ser forte candidato a voltar ao basquete chinês.
Rashard Lewis (agente livre irrestrito, 36 anos)
Lewis ressuscitou sua carreira na campanha retrasada, espaçando a quadra com competência para ajudar o Heat a chegar às finais pela quarta vez consecutiva. No entanto, ficou afastado da temporada passada inteira com uma lesão no joelho. Testará a teoria de que sempre há espaço para um veterano arremessador em um candidato ao título.
Situação: o Heat continua interessado em Lewis, mas, após tanto tempo sem jogar, hesitação por parte de qualquer time será compreensível.
Rasual Butler (agente livre irrestrito, 36 anos)
Mais uma carreira surpreendentemente ressuscitada, Butler teve que jogar na D-League para retornar com boas atuações nas últimas duas temporadas – por Indiana Pacers e Washington Wizards. Já não há dúvidas de que sua experiência e mão calibrada de longa distância ainda podem ajudar muitos times por aí em minutos limitados.
Situação: rumores indicam que o San Antonio Spurs pode convidá-lo para compor seu elenco de pré-temporada.
Xavier Henry (agente livre irrestrito, 24 anos)
Henry parecia consolidado no Los Angeles Lakers – mantendo o sólido arremesso de longa distância e cada vez mais eficaz utilizando a condição atlética como vantagem competitiva – quando rompeu o tendão de Aquiles em novembro. Era o melhor momento de sua carreira e, agora, provavelmente terá que recomeçar do zero.
Situação: especula-se que o Lakers seguiu acompanhando a recuperação de Henry depois de dispensá-lo com a intenção de recontratá-lo assim que estiver saudável novamente.