Ainda vai demorar um tempo para que Stephen Curry possa aproveitar o grande aumento do teto salarial da NBA, mas o dia chegará. O MVP da liga vai ser agente livre irrestrito em julho de 2017 e poderá fechar um contrato cerca de US$20 milhões mais lucrativo anualmente do que os US$11 milhões que recebe hoje. Mas, não importa qual seja seu futuro salário, ele só pensa em continuar com os atuais campeões.
“Ser agente livre não tem muito apelo para mim neste momento porque eu amo o Golden State Warriors, amo onde jogo e Oakland tornou-se um lar para minha família. É evidente que, após ganhar um título, você quer continuar com o que construiu e espera ser grande parte do time em longo prazo”, afirmou o craque de 27 anos, em entrevista concedida ao site especializado Sporting News.
Se Curry já começa a frustrar o possível interesse de outras franquias em sua contratação por antecipação, todos sabem que muita coisa pode mudar em duas temporadas e a conferência Oeste vai impor enormes dificuldades para a defesa do título do Warriors. Enquanto o ano de sua agência livre não chega, porém, o astro garante que não vai cogitar mudanças e apenas aproveitar o presente com os californianos.
“Todos que estão na NBA vão precisar tomar várias decisões e estarão em diversas diferentes situações ao longo da carreira. Então, para aproveitar essa jornada, você tem que evitar pensar muito a frente e simplesmente viver o presente. Eu acho que a melhor abordagem para mim é seguir vivendo esse grande momento”, cravou o armador, descartando comentar o tema antes do mercado de 2017 se abrir.
Selecionado pelo Warriors com a sétima escolha do draft de 2009, Curry liderou a franquia ao seu primeiro título da NBA em quatro décadas e será apenas o quinto atleta mais bem pago do elenco na próxima temporada. Em 80 jogos disputados na campanha passada, o MVP anotou médias de 23.8 pontos, 4.3 rebotes, 7.7 assistências, 2.0 roubos de bola e mais de 44% de aproveitamento nos arremessos de longa distância.