Detroit Pistons (32-50)
Playoffs: Não classificado. Décimo-segundo colocado na conferência Leste
MVP do time na temporada: Andre Drummond – 13.8 pontos, 13.5 rebotes, 1.9 bloqueio
Pontos positivos:
– A equipe cometeu poucos erros de ataque na temporada, ficando com a 8ª menor média de desperdícios de posse da liga.
– Andre Drummond jogou bem em seu terceiro ano de liga. Estatisticamente, o jogador teve as mesmas médias de sua segunda temporada e continua precisando melhorar a parte ofensiva, mas ainda é jovem e possui tempo e potencial para melhorar ainda mais.
– O Pistons foi a 5ª equipe que mais pegou rebotes na temporada, com 44.9 por partida. O time ainda liderou a liga nos rebotes ofensivos junto com o Oklahoma City Thunder, com 12.8 por jogo.
– A aquisição de Reggie Jackson. O time vivia um período de vitórias na temporada, quando perdeu Brandon Jennings para uma lesão. No último dia do período de trocas, fechou uma troca com o Thunder e trouxe Jackson, que será uma das principais peças do futuro da franquia.
Pontos Negativos:
– A equipe teve acertou 43.2% dos arremessos de quadra, 4º pior índice da liga na temporada.
– A defesa do Pistons não funcionou como deveria. A equipe sofreu 104.2 pontos a cada 100 posses de bola do time adversário.
– Além da ineficiência na defesa, o time registrou apenas o 8º menor número de posses de bola por partida (95.1), que indica um ritmo lento.
– O Pistons pagou o preço pelo erro em ter contratado Josh Smith mesmo já contando com dois jovens promissores para o garrafão em 2013, quando na verdade precisava de um ala de ofício. Mais uma vez, o jogador não conseguiu jogar bem e acabou dispensado.
– Mais uma vez, a equipe ficou de fora dos playoffs. O time viveu um momento de ascensão total, mas não o manteve e isso não foi o suficiente para classifica-los. A última vez que o Pistons se classificou para os playoffs foi no ano de 2009.
Análise
O Detroit Pistons viveu uma temporada de altos e baixos e mais uma vez, acabou decepcionando e não conseguiu se classificar aos playoffs. Apesar do novo fracasso, a temporada acabou de uma forma que traz esperança para os torcedores nos próximos anos.
A franquia contratou Stan Van Gundy para ser o novo técnico e também o presidente de operações da equipe. Depois de se movimentar na agência livre e formar o novo elenco, o que vimos no começo da temporada foi o mesmo Pistons cheio de problemas e jogando um basquete horrível. A temporada começou com um recorde de 5-23. Até que um movimento pareceu ter trazido o Pistons de volta: A dispensa de Josh Smith. Depois da saída do jogador, a equipe venceu 11 dos primeiros 13 jogos sem ele.
O time jogava muito bem e parecia entrar na briga pelos playoffs, mas isso não ocorreu. A fase não foi mantida e lesões apareceram, como a ruptura do tendão de Aquiles do armador Brandon Jennings. A franquia então fechou uma troca pelo armador Reggie Jackson. Não foi o bastante para continuar na briga pelos playoffs, mas o time adquiriu uma importante peça para o futuro.
Futuro
A equipe já tem dois jogadores certos na equipe titular em Reggie Jackson e Andre Drummond e ainda selecionou o promissor ala Stanley Jonhson no último draft. Greg Monroe rumou para o Milwaukee Bucks na agência livre, mas a perda do jogador já era esperada e, o plano de Van Gundy é ter um jogador para espaçar a quadra e arremessar de longa distância na posição 4, algo que Monroe não se encaixa. A franquia trouxe Ersan Ilyasova do Bucks e também adquiriu Marcus Morris em uma troca com o Suns, que também pode atuar de ala-pivô.
O futuro do Pistons agora é muito mais promissor do que nos anos anteriores. A equipe conta com jogadores jovens e com potencial, que serão comandados por Van Gundy, que vai dar continuidade em seu trabalho. O técnico já afirmou que pretende formar um time em volta de Drummond, em um planejamento semelhante ao realizado no Orlando Magic com Dwight Howard. As peças para isso já estão sendo adquiridas, resta saber se o plano irá dar certo.