Alguns vão se lembrar, mas foi em 2011-12 a última pós-temporada com a presença do Philadelphia 76ers. Após a derrota por 4 a 3 para o Boston Celtics na semifinal da conferência Leste, o time liderado por Jrue Holiday e Andre Iguodala e que contava com bons nomes como Thaddeus Young, Elton Brand, Louis Williams, Evan Turner e o então novato Nikola Vucevic começou a se desfazer, a partir da compra da franquia por Joshua Harris.
Harris contratou o gerente-geral Sam Hinkie para colocar em prática a declarada reformulação, e sob o comando de Hinkie, o 76ers recrutou dezesseis jogadores, sendo quatro provindos de escolhas de primeira rodada: Michael Carter-Williams (2013), Joel Embiid e Elfrid Payton (2014) e Jahlil Okafor (2015).
Escolha de 2013, Carter-Williams foi trocado na última temporada com o Milwaukee Bucks e rendeu uma futura escolha de primeira rodada. Payton foi trocado na noite de seu draft pelo ala-pivô Dario Saric, que só deve vestir a camisa do 76ers em 2016-17, além de Embiid perder suas duas primeiras temporadas por conta de lesões.
Tais decisões de Hinkie trazem dúvidas sobre qual é o projeto da franquia, e em entrevista para o programa SiriusXM, Julius Erving, lenda e conselheiro do 76ers, explicou o plano da diretoria.
“Quando eles compraram a franquia em 2012 eu acho, a conversa era sobre sete anos. Imagino que este continue sendo o prazo”.
Logo depois, Dr. J foi questionado se o tempo pensado era apenas para o 76ers chegar voltar aos playoffs: “Não, é para ser bom. Ser formidável. Ser um favorito. Provavelmente em 2018-19”.
Na caminho até a temporada meta, a franquia de Philadelphia terá mais seis escolhas de primeira rodada, além de mais dois anos para desenvolver Okafor, Embiid, Saric e a sua maior certeza até aqui, o pivô Nerlens Noel.
