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O ídolo Kevin Garnett vestiu novamente a camisa do Minnesota Timberwolves após oito anos e reestreou pela franquia em que deu o pontapé em sua carreira profissional, nesta quarta-feira. Em sua volta para casa, o ala-pivô foi apresentado no quinteto inicial com um vídeo especial e recebeu aplausos de pé da torcida antes da partida. A cada um dos seus cinco pontos e oito rebotes na noite, os fãs gritavam e aplaudiam em histeria. O maior jogador da história do time ficou surpreso e, acima de tudo, emocionado com a calorosa recepção.
“Eu já havia voltado aqui antes e nunca prestei atenção em quanto amor ainda existe por mim porque estava muito focado nos jogos. Não sabia que a cidade sentia tanto minha falta. Não acho que você possa desejar ou pensar em um lugar que te ame dessa forma. Estou muito grato em ver que isso tudo é verdade. Hoje foi um dia sensacional”, contou Garnett, após o triunfo sobre o Washington Wizards por 97 a 77.
Um dos momentos que marcaram seu reencontro com a torcida de Minnesota aconteceu no terceiro quarto, quando um fã acima do peso aproveitou a aproximação do astro para arrancar sua camisa e exibir, escrito no peito, “Bem vindo de volta, KG!”. O atleta de 38 anos agradeceu com um tapinha no peito do homem. “Eu tive que cumprimentar o cara. Provavelmente, foi uma das coisas mais loucas que vi nos últimos 15 anos”, afirmou.
O treinador e presidente de operações do Twolves, Flip Saunders, já revelou ter trazido Garnett para servir como um exemplo e influência positiva sobre o jovem elenco do time. A julgar pela primeira partida, a estratégia parece ter muito dado: a equipe limitou o Wizards a 57 pontos nos três quartos inaugurais, melhor desempenho desta temporada. A comissão técnica acredita que o experiente jogador foi fundamental para o ótimo desempenho defensivo.
“Kevin era o primeiro jogador voltando para a defesa. Não ficou só falando, deu o exemplo. Eu já disse a todos aqui que ele vai ser o melhor companheiro de elenco que podem ter. Será um dos primeiros a chegar ao treino e um dos últimos a sair. Fará o que pedido pelo treinador. Ele vai ensinar aos nossos jovens o que significa ser um profissional”, disse o auxiliar Sam Mitchell, que atuou com o craque em sua primeira passagem por Minnesota.
Garnett até hoje mantém os recordes de jogos disputados (928), minutos (35.554), pontos (19.046), rebotes (10.550), assistências (4.148), roubos de bola (1.283) e tocos (1.578) da história da franquia. “Os eventos de hoje foram muito, mas muito maiores do que um jogo. Nós trouxemos um membro da nossa família de volta para casa”, sintetizou Saunders, com a certeza de quem repatriou um verdadeiro ídolo.
