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O retorno de Russell Westbrook marcou o pontapé de um desafio grandioso para o Oklahoma City Thunder. Depois de iniciar a temporada com uma série massacrante de lesões, que levou seus dois astros para o departamento médico, a franquia chegou a ocupar a última posição do Oeste. Agora, para reverter a situação e classificar para os playoffs, os comandados de Scott Brooks vão precisar ganhar cerca de 70% de seus jogos.
“Nós precisamos jogar com um senso de urgência todas as noites. Temos que entrar em quadra e atuar sempre como se fosse nossa última partida. Estamos com vários jogadores voltando de lesão e é o momento de estarmos preparados para dar o melhor”, afirmou o armador, que retornou à equipe na vitória contra o New York Knicks tornando-se o primeiro jogador da história moderna da NBA a anotar 32 pontos e oito assistências em 24 minutos ou menos de ação.
A grande atuação de Westbrook impulsionou o Thunder à vitória mais tranquila da campanha, por uma diferença de quase 30 pontos. Para o técnico, mais do que o individual, o craque tem um impacto fundamental na produção coletiva do time. “A questão que nenhuma estatística é capaz de mostrar é a habilidade de Russell aumentar o nível dos companheiros. Isso é o que os melhores fazem e foi o que fez por nós contra o Knicks”, exaltou Brooks.
O atleta de 26 anos acredita que o impacto que causou na equipe se deve à preocupação em liderar pelo exemplo. Ele tentou ser rápido e agressivo desde o início do jogo para “mostrar o caminho” da vitória. “Meu trabalho como armador é trazer a energia e o espírito competitivo necessários para que os companheiros me sigam. Jogo com meu melhor e espero que eles acompanhem. Esta é a minha função e o que tento fazer a cada partida”, explicou.
Velocidade é a chave da mudança para o Thunder com Westbrook. Sem o armador e Kevin Durant (que deve voltar nos próximos jogos), o time deixou de ser um dos líderes em posses de bola por partida para adotar um dos ritmos mais lentos da liga e até tinha a pior média de pontos em contra-ataque na temporada (6.1). Com o astro de volta ao comando do ataque, a equipe já marcou 17 pontos em contra-ataques diante do Knicks.
“Eu sempre quero jogar em velocidade e com um bom ritmo, mas, por conta das lesões, nossa melhor possibilidade de conquistar vitórias era desacelerando as ações e executando em meia quadra. Deixamos o jogo lento. Agora, as coisas mudam”, finalizou Brooks, prevendo um time totalmente diferente a partir de agora. Uma mudança mais do que necessária se quiserem buscar uma das oito vagas do Oeste nos playoffs.