As ótimas atuações no primeiro semestre e a conquista do título mundial com a seleção norte-americana pareciam anunciar uma temporada de afirmação para o jovem Andre Drummond. Até agora, porém, a expectativa não se reflete dentro de quadra. Com problemas de faltas e pontuação abaixo da média da carreira, o atleta do Detroit Pistons está longe de alcançar as projeções para a atual campanha. Mas ele sabe que o tempo e o time jogam a seu favor.
“Eu estou bem. A temporada tem 82 jogos e não vou me abalar com minhas atuações agora. Além disso, esse não é um esporte individual e todos têm seus altos e baixos. Só tenho que continuar jogando. Vou seguir fazendo as coisas certas e tudo vai começar a funcionar para mim”, afirmou o pivô, ressaltando que a extensão da temporada oferece várias chances de recuperar seu melhor basquete.
O excesso de faltas e as atuações apagadas podem não abalar, mas começam a impactar o tempo de quadra de Drummond. Até pelo baixo aproveitamento nos lances livres, o técnico Stan Van Gundy vem optando por deixá-lo no banco de reservas em boa parte dos últimos quartos para atuar com Greg Monroe e Josh Smith.
“Eu nunca sei quantos minutos jogarei. Não controlo quantos passes vou receber. Então, só mantenho-me preparado e faço meu trabalho nos dois lados da quadra. Só tento fazer o meu melhor”, contou o jogador de 21 anos, que culpou marcações equivocadas da arbitragem por sua participação discreta em alguns dos jogos da campanha.
Nona escolha do draft de 2012, Drummond se consolidou como titular e aposta de futuro astro do Pistons em sua segunda temporada na NBA – quando registrou médias de 13.5 pontos e 13.2 rebotes em 81 partidas. Os números do jovem pivô em pontos (8.7), rebotes (11.3), aproveitamento de arremessos de quadra (de 63.2% para 41%) e minutos (de 32.3 para 28.7) nos nove primeiros jogos da campanha caíram em relação a 2013-14.