Los Angeles Clippers (57-25)
MVP do time na temporada: Blake Griffin – 24.1 pontos, 9.5 rebotes, 3.9 assistências, 1.2 roubo de bola e 52.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
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Pontos positivos:
– O Clippers foi o líder em pontos, com uma média de 107.9 por partida. Mas não foi só o ataque que brilhou. A defesa sofreu mais do que na temporada anterior, porém permitiu apenas 44.1% de arremessos convertidos de seus oponentes (quinta melhor da liga) e 33.2% nos lances de três (melhor).
– Quando Chris Paul se machucou, era esperado que o Clippers tivesse uma queda de rendimento brutal. Não foi o que aconteceu. Blake Griffin assumiu o papel de líder técnico e condiziu a equipe a um aproveitamento de 65% de vitórias no período.
– Chris Paul terminou a temporada com 10.7 assistências, o que o credenciou ao terceiro título no quesito na carreira.
– DeAndre Jordan, único jogador da equipe a atuar as 82 partidas da fase regular, conseguiu um feito inédito em sua carreira: contabilizou dígito duplo na pontuação (10.4) e ainda foi o líder em rebotes em toda a liga, com 13.6 e em aproveitamento de arremessos pelo segundo ano seguido, com 67.6%.
– O trio formado por Chris Paul, Blake Griffin, e DeAndre Jordan, foi o que mais conseguiu duplo duplos em toda a NBA. Somados, os três contabilizaram nada menos que 124, bem acima que os outros trios: Detroit Pistons (110, com Andre Drummond, Greg Monroe, e Brandon Jennings), Minnesota Timberwolves (103, com Kevin Love, Nikola Pekovic, e Ricky Rubio).
Pontos negativos:
– As contusões de seus principais jogadores acabaram atrapalhando em diversos momentos. Para se ter uma ideia, Chris Paul perdeu 20 partidas, J.J. Redick (47), Jamal Crawford (13), Matt Barnes (19).
– Se defensivamente DeAndre Jordan foi muito bem, seus lances livres voltaram a deixar a equipe de orelha em pé. Com apenas 42.8%, Jordan foi o segundo pior da liga.
– Faltou um ala. Inicialmente, o técnico Doc Rivers apostou em Jared Dudley, mas pouco tempo de pois ele optou por Matt Barnes em seu lugar. Não que Barnes seja ruim, até por ser um bom defensor, mas em um quinteto como o do Clippers, ele era a peça que sobrava.
– O time parecia displicente na defesa em alguns momentos. Por mais que pareça que Blake Griffin esteja evoluindo deste lado da quadra, seu defensive rating piorou de uma temporada para a outra.
– Donald Sterling já não é mais o dono da equipe, mas quando o escândalo surgiu, o time perdeu patrocinadores, aprovação de torcedores, e até mesmo credibilidade. Um movimento formado por Chris Paul e o técnico Doc Rivers, prometia fazer com que os atletas deixassem a quadra em uma partida nos playoffs contra o Golden State Warriors. Para a sorte de todo mundo, a NBA penalizou Sterling e nada disso precisou acontecer.
Análise
A melhor campanha da história da franquia na fase regular acabou nas semifinais do Oeste, quando perdeu para o Oklahoma City Thunder. Mas o Clippers conseguiu demonstrar um certo equilíbrio dos dois lados da quadra. Talvez, o problema gerado por Donald Sterling tenha deixado alguns de seus melhores jogadores abalados. Chris Paul chegou a pedir para não jogar. Fora isso, o time foi bem.
As lesões de titulares certamente fizeram com que o time tirasse um pouco o pé do acelerador. O Clippers foi o time que mais pontuou na temporada e era um dos mais empolgantes até que J.J. Redick se machucou. Pouco depois, foi a vez de Paul. A equipe chegou a perder um pouco do brilho, mas Blake Griffin soube comandar o elenco.
A diferença de trabalho de um técnico para outro foi bem clara. Com a saída de Vinny Del Negro antes de 2013-14, o time correu mais, atacou mais, buscou mais opções. Até então, estava de certa forma engessado em cima de Paul e Griffin. Com as mudanças, Jamal Crawford teve mais espaço e foi eleito o melhor reserva da temporada. O time passou mais a bola e, não por menos, sete jogadores anotaram ao menos 9.9 pontos por partida.
Futuro
A base é quase a mesma que terminou a temporada passada. Se Darren Collison saiu, chegou Jordan Farmar. O time contratou o pivô Spencer Hawes e manteve Glen Davis. Ao lado de Blake Griffin e DeAndre Jordan, o Clippers possui um dos melhores garrafões da NBA.
C.J. Wilcox foi selecionado na primeira rodada do draft e chega para o lugar de Willie Green, dispensado em junho. Com isso, acredita-se que Reggie Bullock deverá ganhar espaço na rotação principal.
No mais, o elenco está fortalecido pela troca no comando da franquia. Donald Sterling foi embora sem deixar saudades e Steve Ballmer já chegou dizendo que não vai levar o time para Seattle. Mais forte e com o moral no topo, o Clippers tem tudo para fazer uma temporada ainda melhor em 2014-15.
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