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A pior notícia que torcida e direção Indiana Pacers poderiam receber nesta offseason veio na semana passada, com a confirmação da saída de Lance Stephenson. Após recusar proposta de US$44 milhões por cinco temporadas, o polêmico ala-armador assinou por salário anual semelhante com o Charlotte Hornets. O presidente da franquia de Indianápolis, Larry Bird, não escondeu sua frustração ao falar pela primeira vez sobre o episódio.
“Estou realmente chateado por perder Lance, mas fiz o que era possível para mantê-lo. Mesmo se não tivesse recebido outras ofertas, eu estava comprometido em dar-lhe os US$44 milhões porque acreditava no garoto. Nós temos cinco ou seis atletas em último ano de contrato, então é lógico que queria manter Lance e Paul [George] aqui por vários anos. Foi decepcionante”, lamentou o lendário ex-atleta, sempre um ferrenho defensor de Stephenson nos bastidores.
O ala-armador estava em busca de salário anual acima dos US$10 milhões, mas sua conduta questionável durante as finais do Leste deixou possíveis interessados mais cautelosos. Bird, porém, não tinha dúvidas: estava totalmente decidido a manter o jogador de 23 anos e acredita que a equipe vai sofrer sem o titular – mesmo não tendo de lidar mais com seu comportamento desregrado.
“Quando estava em um bom dia, Lance era nosso melhor jogador com folgas nos treinos. Se trabalhar tanto quanto ele, você vai ficar melhor. Tudo o que aconteceu nos playoffs foi ruim, mas sei quão bom Lance é e a qualidade que trazia ao time. Sentirei a falta do garoto, sem dúvidas”, enalteceu o executivo, que ainda disse ter sido desencorajado pelo empresário do atleta por não ter “condições financeiras” de fazer uma proposta competitiva.
Em sua quarta temporada na NBA, Stephenson consolidou-se como um dos jogadores mais importantes do Pacers e chegou a ser considerado candidato a vaga no Jogo das Estrelas. Ele acumulou médias de 13.8 pontos, 7.2 rebotes e 4.6 assistências em 78 jogos disputados na última campanha. O jovem ainda liderou a liga em triplos-duplos.
