Conferência Oeste: San Antonio Spurs (1º) x (5º) Portland Trail Blazers
Confrontos na temporada: San Antonio 2 x 2 Portland
02 NOV – SAS 105 x 115 POR
17 JAN – POR 109 x 100 SAS
19 FEV – SAS 111 x 109 POR
12 MAR – POR 90 x 103 SAS
Datas do confronto
06-05: Spurs x Blazers – 22h30 (em San Antonio)
08-05: Spurs x Blazers – 22h30 (em San Antonio)
10-05: Blazers x Spurs – 23h30 (em Portland)
12-05: Blazers x Spurs – 23h30 (em Portland)
14-05: Spurs x Blazers – Horário a ser definido (em San Antonio)*
16-05: Blazers x Spurs – Horário a ser definido (em Portland)*
19-05: Spurs x Blazers – Horário a ser definido (em San Antonio)*
* Se necessário
Horários de Brasília
San Antonio Spurs (62-20)
Maior sequência de vitórias: 19 (de 26/02 a 02/04)
Maior sequência de derrotas: três (de 26/01 a 29/01)
Primeira rodada dos playoffs: derrotou o Dallas Mavericks em sete jogos
Time-base
Tony Parker (PG)
Danny Green (SG)
Kawhi Leonard (SF)
Tim Duncan (PF)
Tiago Splitter (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Manu Ginobili (SG)
Marco Belinelli (SG)
Boris Diaw (PF/C)
Aron Baynes (C)
Patty Mills (PG)
Jeff Ayres (PF/C)
Técnico: Gregg Popovich
Líderes (temporada regular)
Pontos: Tony Parker (16.7)
Rebotes: Tim Duncan (9.7)
Assistências: Tony Parker (5.7)
Roubos de bola: Kawhi Leonard (1.7)
Bloqueios: Tim Duncan (1.9)
Portland Trail Blazers (54-28)
Maior sequência de vitórias: 11 (de 08/11 a 25/11)
Maior sequência de derrotas: quatro (de 07/03 a 12/03)
Primeira rodada dos playoffs: derrotou o Houston Rockets em seis jogos
Time-base
Damian Lillard (PG)
Wesley Matthews (SG)
Nicolas Batum (SF)
LaMarcus Aldridge (PF)
Robin Lopez (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Mo Williams (PG)
Dorell Wright (SF)
Thomas Robinson (PF)
Técnico: Terry Stotts
Líderes (temporada regular)
Pontos: LaMarcus Aldridge (23.2)
Rebotes: LaMarcus Aldridge (11.1)
Assistências: Damian Lillard (5.6)
Roubos de bola: Wesley Matthews (0.9)
Bloqueios: Robin Lopez (1.7)
Análise do confronto
O Blazers encontrou um adversário perfeito na primeira rodada dos playoffs: o Rockets é um time que também “joga e deixa jogar”. Muita velocidade, correria e arremessos de longa distância. O excelente trabalho de marcação em James Harden, mantendo-o longe do garrafão e da linha dos lances livres, acabou sendo um diferencial. Em confronto de ataques potentes, o vencedor costuma ser quem consegue acertar – mesmo que minimamente – na defesa.
O Spurs é um “bicho” bem diferente do Rockets por duas razões essenciais: eles defendem e prezam pelo controle do ritmo da ação. A tendência é que os comandados de Terry Stotts não tenham mais liberdade para executar com a rapidez e quadra aberta em grande parte da série e sejam colocados em uma situação que exija mais precisão e diversidade – o que não é, nem de perto, ponto forte do time. Além disso, o banco de reservas de Gregg Popovich tem muito mais opções e oferece mais variações do que Kevin McHale tinha com o Rockets.
No entanto, o Blazers teve um bom exemplo do que pode fazer nesta etapa no confronto entre Spurs e Mavericks. Dallas marcou preferencialmente a linha de três pontos (algo que Portland fez muito bem neste ano) e, assim, comprometeu o espaçamento e movimentação de bola da equipe de San Antonio – dois dos aspectos mais importantes do sucesso recorrente texano. É bem seguro imaginar que Popovich e companhia vão encarar o mesmo problema contra este novo adversário (e, espera-se, estejam mais bem preparado para isso).
O provável é que, neste cenário, como contra o Mavs, o Spurs acabe ficando mais dependente dos pick and rolls (Duncan-Parker, Splitter-Parker, Splitter-Ginobili) e em explorar confrontos de posição específicos. Na armação, por exemplo, Tony Parker precisa tirar alguma vantagem das limitações defensivas de Damian Lillard para criar bons arremessos de média distância saindo de bloqueios e atacar a cesta. Além disso, Tim Duncan levou a melhor nos confrontos diretos contra Robin Lopez durante a temporada regular e deve fazê-lo novamente.
No caso dos armadores, o mesmo vale do outro lado e Lillard pode tirar vantagem de Parker no outro lado da quadra. É até provável que vejamos Danny Green defendendo o segundo principal pontuador do Blazers em extensos períodos – o que cria o desafio de como “esconder” o atleta francês na defesa, contra os versáteis Wesley Matthews e Nicolas Batum. LaMarcus Aldridge, obviamente, é outro ponto problemático: ele converteu 56% de seus arremessos de quadra contra o Spurs nesta temporada. O ponto positivo é que o time de melhor campanha do Oeste tem um elenco cheio de opções para serem testadas na marcação do ala-pivô em um confronto de sete partidas: Splitter (que fez ótimo trabalho em Dirk Nowitzki), Duncan, Boris Diaw, Jeff Ayres, Aron Baynes, Kawhi Leonard e por aí vai. Um deles, no fim das contas, deve “funcionar” neste ingrato serviço.
Palpite
San Antonio Spurs 4 x 3 Portland Trail Blazers