Ah, as votações…

Gustavo Freitas analisa os votados pelo público como titulares do Jogo das Estrelas e faz suas escolhas para os reservas do jogo festivo

Fonte: Gustavo Freitas analisa os votados pelo público como titulares do Jogo das Estrelas e faz suas escolhas para os reservas do jogo festivo

Por Gustavo Freitas

Entra ano, sai ano, a NBA nos surpreende com as votações para o Jogo das Estrelas. E, desta vez, não foi diferente. O modelo adotado desde a temporada passada, que não estipula a obrigatoriedade de um pivô nos times titulares, é bastante questionável – e, mais uma vez, confirma a fragilidade da posição.

Não que a gente espere algo melhor, até porque a situação é mesmo catastrófica. Ou, ao menos, já foi. Hoje, conseguimos enxergar uma luz no fim do túnel. Mas Dwight Howard, outrora inquestionável, não entrou no quinteto inicial da conferência Oeste.

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No entanto, sabemos que outros jogadores estão aparecendo nos últimos anos e a qualidade da posição vem melhorando. Al Jefferson, em janeiro, parece que pegou no “tranco”. Roy Hibbert, em minha opinião, ainda é o melhor pivô da conferência Leste.

Então, por que raios a NBA não colocar os pivôs de volta? Howard e Hibbert fariam um duelo, no mínimo, interessante. Mas também tem o lado festivo da coisa e, raramente, você vê um titular jogando (pelo menos) 35 minutos em um Jogo das Estrelas.

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Do Oeste, não tem tanto a ser questionado. Kobe Bryant, por mais que mal tenha atuado na temporada, é um ícone. Se não fosse como titular, fatalmente não entraria entre os reservas. Não teria lógica que os técnicos votassem em um atleta que pouco pisou em quadra nesta temporada. Aí, ponto para a torcida.

Blake Griffin e Kevin Love fazem temporada sensacional, mas não creio que estejam melhores do que LaMarcus Aldridge. Mas também não fará tanta falta, pois o ala-pivô do Portland Trail Blazers estará no anúncio dos reservas. Então, menos mal.

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Kevin Durant é inquestionável. Não merece mais do que uma linha sobre isso.

Agora, entre Stephen Curry e Chris Paul, eu já sou muito mais o armador do Los Angeles Clippers. Utilizando o mesmo parâmetro da escolha de Kobe, Paul teria de estar entre os titulares. Curry tem o seu melhor ano da carreira e atua em um time bem interessante, verdade. Mas o atleta angelino é o melhor de sua posição.

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No Leste, a coisa pega. LeBron James, assim como Durant, não tem muito o que falar. Nada mais justo.

Paul George faz a melhor temporada da carreira e acaba sendo quase o mesmo que Curry. A diferença é que Carmelo Anthony não está no mesmo nível de George nesta temporada. E, ainda que você me mostre números, eu respondo com as vitórias do Indiana Pacers. Simples assim.

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Dwyane Wade está bem? Sim e não. Quando joga, realmente ajuda o Miami Heat. O problema é que ele está sendo poupado (oficialmente) e isso acaba atrapalhando na hora de escolher para o Jogo das Estrelas. Até é minha aposta, mais por falta de excelentes nomes: entra na quota Kobe, mas com uns degraus abaixo.

A grande pergunta é sobre um cidadão chamado Kyrie Irving. Inconstante, em um Cleveland Cavaliers ainda mais inconstante (pendendo quase sempre para o pior). John Wall não seria uma opção melhor? OK, eu assumo que apontei Irving como um dos melhores armadores da NBA entrando nesta temporada. Mas mudei de ideia. Não gosto do que o atleta do Cavs faz. Não sei se merecia uma vaga entre os titulares.

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Então, aí vai a minha aposta para os reservas:

Leste

Joakim Noah
Roy Hibbert
Al Jefferson
Arron Afflalo
John Wall
DeMar DeRozan
Kyle Lowry

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Oeste

Dwight Howard
Anthony Davis
LaMarcus Aldridge
James Harden
Chris Paul
Tony Parker
Damian Lillard

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