Revisão da temporada – Boston Celtics

Boston Celtics Todos os números Resultado final: Perdeu para o Miami Heat na semifinal de conferência Temporada regular: 53-26, 1° na divisão do Atlântico, 3° na conferência Leste Maior invencibilidade: 14 jogos – entre 22 de novembro e 22 de dezembro Maior jejum de vitórias: Dois jogos – sete vezes Média de público como mandante: […]

Fonte:

Boston Celtics

Todos os números

Resultado final: Perdeu para o Miami Heat na semifinal de conferência
Temporada regular: 53-26, 1° na divisão do Atlântico, 3° na conferência Leste
Maior invencibilidade: 14 jogos – entre 22 de novembro e 22 de dezembro
Maior jejum de vitórias: Dois jogos – sete vezes
Média de público como mandante: 18.624 pessoas (100% da capacidade)
Maior salário: Kevin Garnett, $ 18.800.000 dólares
Pontos por jogo: 96.5 (23°)
Pontos sofridos por jogo: 91.1 (1°)
Rebotes por jogo: 38.8 (29°)
Assistências por jogo: 23.4 (4°)
Bloqueios por jogo: 4.2 (29°)
Roubadas de bola por jogo: 8.2 (3°)
Erros de ataque por jogo: 13.6 (17°)
Porcentagem de arremessos convertidos: 48.6% (1°)
Porcentagem de lances livres convertidos: 77.0% (10°)
Porcentagem de arremessos de três pontos convertidos: 36.5% (12°)
Maior pontuação: 122, contra o Toronto Raptors no dia 7 de janeiro
Menor pontuação: 74, contra o Orlando Magic no dia  6 de dezembro
Maior pontuação sofrida: 116, contra o New York Knicks no dia 15 de dezembro
Menor pontuação sofrida: 56, contra o Milwaukee Bucks no dia 13 de março
Maior cestinha em um jogo: 35 pontos, Ray Allen contra o Miami Heat no dia 11 de novembro
Maior reboteiro em um jogo: 17 rebotes, Kevin Garnett contra o Chicago Bulls no dia 19 de dezembro
Maior assistente em um jogo: 24 assistências, Rajon Rondo contra o New York Knicks no dia 29 de novembro

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Ginásio: TD Garden (capacidade para 18.624 pessoas)
Técnico: Doc Rivers (seis temporadas na equipe, 280-212)

Movimentações no elenco:

24 de fevereiro de 2011: Recebeu Jeff Green, Nenad Krstic, e uma escolha de primeira rodada do draft de 2012, do Oklahoma City Thunder, por Kendrick Perkins e Nate Robinson.
24 de fevereiro de 2011: Recebeu uma escolha de segundo round do draft de 2013 por Semith Erden e Luke Harangody, do Cleveland Cavaliers.
24 de fevereiro de 2011: Recebeu uma escolha de segundo round do draft de 2017 por Marquis Daniels, mais considerações em dinheiro, do Sacramento Kings.
Assinou com Jermaine O’Neal, Von Wafer, Shaquille O’Neal, Delonte West, Troy Murphy, Sasha Pavlovic e, Carlos Arroyo como agentes livres.
Selecionou Avery Bradley e Luke Harangody no draft.

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A temporada

O Boston Celtics começou a temporada de forma arrasadora, vencendo 23 das primeiras 27 partidas. Naquele momento, o armador Rajon Rondo era o principal candidato ao prêmio de MVP. Mas ele se machucou, desfalcando a equipe em sete partidas.

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O sonho de contar com Shaquille O’Neal durou apenas 37 jogos. O veterano se contundiu em diversas oportunidades, sendo bastante importunado por uma lesão na panturrilha direita. Entre fevereiro e maio, Shaq ficou apenas 33 minutos em quadra no total.

Kevin Garnett conseguiu 14 duplo-duplos antes de se contundir no fim de dezembro (30 jogos), mas fez apenas mais 14 no restante da temporada. Considerado um dos melhores defensores de 2010-11, Garnett oscilou muito nas semifinais contra o Miami Heat, quando ficou abaixo dos dez pontos em dois das cinco partidas.

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O Celtics contou ainda com os experientes Ray Allen e Paul Pierce, que foram os dois principais cestinhas da equipe. O time ainda ganhou o reforço de Jeff Green, um jogador ofensivamente muito bom. Entretanto, perdeu o pivô Kendrick Perkins, que fez muita falta durante os playoffs.

Na fase dos mata-matas, o Boston varreu o New York Knicks na primeira rodada, porém sucumbiu diante do Miami Heat de LeBron James e Dwyane Wade por 4 a 1 nas semifinais.

O draft 2011

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Com escolhas no fundo do draft, o Boston Celtics trocou sua primeira seleção, recebendo JaJuan Johnson, e depois, optou por E’Twaun Moore, ambos de Purdue.

O perímetro

Que Rajon Rondo possui grandes problemas nos arremessos, todo mundo já sabe. Ele converteu apenas 56.8% de seus lances livres, e 23.3% nos tiros de três pontos. Entretanto, Rondo foi muito efetivo na defesa e nas assistências.

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Sem Rondo, o Celtics atuou em dez partidas e perdeu quatro. O armador é considerado o melhor jogador da equipe depois de uma temporada em altíssimo nível. Ele obteve três triplo duplos na fase regular, além de outro na série contra o New York Knicks. Para completar, ele teve sete jogos com pelo menos cinco roubadas de bola, e outros 14 com 15 assistências ou mais.

Se Rondo não acerta de longe, ao menos Ray Allen e Paul Pierce não deixam a desejar. Somados, os dois converteram 279 cestas de três (3.4 por jogo). A chegada de Jeff Green foi decisiva nos playoffs, quando ele fez 43.8% de suas tentativas.

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Contratado para ser uma espécie de sexto homem, Delonte West decepcionou pelas inúmeras contusões. Ele apareceu em quadra em apenas 24 embates. Ótimo defensor, e bom arremessador, West foi muito bem quando foi necessário: nos playoffs. Mesmo não tendo atuado em nenhum jogo acima de 30 minutos, o armador fez dez pontos ou mais em todas as cinco partidas contra o Heat.

O garrafão

A contusão de Kendrick Perkins antes do início da temporada, abriu espaço para Shaquille O’Neal ser o titular. Mas Shaq também se machucou, e a posição sobrou para Jermaine O’Neal. O problema é que ele também sofreu com lesões, e atuou em somente 24 jogos na temporada regular. Perkins voltou, mas logo depois foi trocado. Então, Nenad Krstic ocupou o espaço por todo o mês de março. O resultado não poderia ser pior. O Celtics perdeu sete dos 16 jogos que disputou no período.

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O gordinho Glen Davis fez sua melhor temporada, especialmente pelas contusões dos pivôs. Foi improvisado na posição em muitas ocasiões, apesar da baixa estatura. Mas quando recebeu tempo de quadra, foi bem, com 11.7 pontos e 5.4 rebotes. Nos playoffs, desapareceu.

Troy Murphy passou longe de ser aquele dos tempos de Golden State Warriors e Indiana Pacers, e foi pouco utilizado.

Análise geral

Com um garrafão envelhecido, e pouco produtivo, o Boston Celtics não conseguiu passar pelo Miami Heat nas semifinais do Leste. Shaquille O’Neal e Jermaine O’Neal atuaram juntos em apenas 13 jogos. Pouco para quem queria ter os dois dividindo tempo de quadra.

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Kevin Garnett começou bem, mas se machucou. Quando voltou, não foi mais o mesmo, principalmente no ataque.

O perímetro do Celtics foi o principal destaque. Rajon Rondo, Ray Allen e Paul Pierce conduziram o time durante todo o ano.

O elenco de Boston era um dos melhores da Liga. Teve azar com seus pivôs, mas aparentemente falhou na troca de Perkins. Se ele tivesse seguido, provavelmente teria disputado a final da NBA. Jeff Green é uma ótima adição, mas em um time que já conta com Pierce e Allen, ele ficou desperdiçado, por mais que possa jogar na posição quatro em alguns momentos. Se a troca foi pensando no futuro, pode passar como boa. No mais, prejudicou o andamento da equipe quando tinha reais chances de título.

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O torcedor – Daniel Emiliano – Boston Celtics Brasil

Com as chegadas de Jermaine O’Neal, Shaquille O’Neal e Delonte West, minhas expectativas por título foram renovadas.

Sabia eu que a dupla de garrafão era veterana e não poderia jogar por muitos minutos, mas com uma rotação forrada de opções com Kevin Garnett, Glen Davis e futuramente Kendrick Perkins, todos poderiam jogar seus poucos minutos no seu melhor nível possível.

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Shaq mostrou isso logo de cara e nos poucos minutos que se apresentava, mostrava total entrosamento com Rajon Rondo e fazia primeiros quartos altamente satisfatórios.

O começo de temporada incrível de Rondo, quebrando recordes da NBA e da franquia, rodada após rodada, também enchia a mim e creio que a todos os torcedores de esperanças no título.

Ter chegado na parada para os Jogos das Estrelas com cinco vitórias de vantagem sobre o segundo colocado e um recorde de 11-2 contra os cinco melhores classificados da conferência, parecia ser o prenúncio de mais uma grande temporada.

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As recuperações de Perkins e West, e as ótimas atuações de Davis, que constantemente figurava entre os três primeiros na corrida pelo título de melhor sexto homem da Liga, ampliaram ainda mais essa sensação de título a vista.

Pois então veio a notícia sobre as trocas malucas feitas por Danny Ainge sem sequer consultar o elenco e o treinador Doc Rivers, e imediatamente minha crença no título se reduziu a zero.

Sim a zero, e quem conversou comigo nesses dias ouviu isso de minha boca.

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A palavra chave em Boston por anos foi “defesa”, e der repente tínhamos um banco formado por Jeff Green, Troy Murphy, Nenad Krstic, Carlos Arroyo e Sasha Palovic, jogadores que mau sabem o significado dessa palavra.

O garrafão, que deveria ser formado por Garnett e Perkins, contando com eventuais ajudas dos reservas passou a ser amplamente dependente da combalida dupla Jermaine e Shaq, e o resultado todos vimos. Um final de temporada com um aproveitamento, que se repetido a temporada toda, teria dado ao Celtics apenas a oitava colocação na enfraquecida conferencia Leste.

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Com a chegada dos playoffs, acreditava que uma varrida viria contra o limitado New York Knicks, mas não esperava nada mais do que uma série digna contra o agora entrosado e fortalecido Miami Heat.

E assim terminou a temporada, com um resultado já previsível após a intromissão inoportuna de um gerente de operações que aparentemente nunca ouviu a frase: “em time que está ganhando, não se meche”.

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Titulares

PG: Rajon Rondo – 10.6 pontos, 11.2 assistências, 4.4 rebotes, 2.3 roubadas
SG: Ray Allen – 16.5 pontos, 44.4% em arremessos de três, 88.1% nos lances livres
SF: Paul Pierce – 18.9 pontos, 5.4 rebotes, 86% nos lances livres
PF: Kevin Garnett – 14.9 pontos, 8.9 rebotes, 86.2% nos lances livres
C: Shaquille O’Neal – 9.2 pontos, 4.8 rebotes, 20:18 minutos

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Principais reservas

PF/C: Glen Davis – 11.7 pontos, 5.4 rebotes
PF/C: Jermaine O’Neal – 5.4 pontos, 1.3 bloqueio
PG/SG: Delonte West – 5.6 pontos, 2.7 assistências
PF/SF: Jeff Green – 9.8 pontos, 3.3 rebotes (pelo Celtics)
PF/C: Nenad Krstic – 9.1 pontos, 5.3 rebotes (pelo Celtics)

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