Falastrão, Gary Payton ganha seu lugar no Hall da Fama de Springfield

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=12Y43i6sVFQ] O apresentador da cerimônia deste ano de introdução no Hall da Fama de Springfield, Ahmad Rashad, definiu o homenageado (e amigo) Gary Payton como um “falastrão”. Seja em quadra, provocando oponentes com seu famoso trash talk, seja fora dela, contando vantagem de suas inegáveis habilidades, o ex-armador sempre tinha alguma coisa a dizer. Não […]

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O apresentador da cerimônia deste ano de introdução no Hall da Fama de Springfield, Ahmad Rashad, definiu o homenageado (e amigo) Gary Payton como um “falastrão”. Seja em quadra, provocando oponentes com seu famoso trash talk, seja fora dela, contando vantagem de suas inegáveis habilidades, o ex-armador sempre tinha alguma coisa a dizer. Não foi diferente na tarde do último domingo, mas o discurso [confira acima] foi bem mais adequado ao momento.

O ídolo do extinto Seattle Supersonics foi introduzido no templo máximo do basquete por John Stockton e George Gervin. Como já havia dito e reafirmou no discurso, Stockton ganhou o seu respeito por ser o jogador mais difícil que teve de marcar em 17 anos de carreira profissional. Com Gervin, sua história vem de muito antes.

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“George foi, basicamente, meu herói. Quando era criança, eu tinha todos os pôsteres dele no meu quarto, figurinhas e tudo o mais. Hoje, ele é um grande amigo meu e só posso agradecê-lo por estar aqui”, explicou Payton, reconhecendo o astro da ABA e NBA nas décadas de 1970 e 80 como seu grande ídolo e inspiração no esporte.

O ex-jogador fez um trabalho digno de suas grandes atuações defensivas dentro de quadra evitando as lágrimas. Falou do início no esporte, ídolos, técnicos, empresários, dirigentes, amigos fora do basquete e grandes companheiros de time que teve ao longo da carreira (com destaque para o ala-pivô Shawn Kemp). No entanto, o agradecimento à família – em especial à ex-esposa Monique, que estava na cerimônia – abalou o “The Glove”.

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“Quero agradecer aos meus filhos. Eu os amo e sou um homem melhor pela benção de ser pai. Vocês me fazem muito feliz e orgulhos. E obrigado à minha querida Monique, minha melhor amiga e pessoa que mais me deu apoio. Você esteve comigo quando não fui o homem que deveria ter sido e vou amá-la para sempre”, declarou (quase gaguejando) Payton, que teve um filho com outra mulher quando ainda era casado.

Único armador a vencer o prêmio de melhor defensor da NBA (1996), Payton tem uma história tão importante no basquete que foi eleito para o Hall da Fama no primeiro ano de elegibilidade. Entre suas conquistas estão: nove convocações para o Jogo das Estrelas, nove seleções para o primeiro time de defesa da liga, outras nove indicações para um dos três quintetos ideais da temporada e duas medalhas de ouro olímpicas pela seleção norte-americana (1996 e 2000). Em 2006, ele finalmente conquistou seu título da NBA com a camisa do Miami Heat.

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Apesar da comemoração e lágrimas, ainda era Gary Payton que estava em cima do palco. E, por isso, não poderia faltar um toque, mesmo que mínimo, de “fanfarronice” no final. “Como jogadores, nós sonhamos com este momento, mas não esperamos chegar até aqui. Mas eu realmente achava que tinha ótimas chances de ser eleito”, confessou, aos risos.

Ah, e para o ex-adversário Reggie Miller, que cutucou o estilo falastrão do novo integrante do Hall durante seu vídeo de introdução, um lembrete final de Payton: “Eu sou o maior trash talker de todos os tempos, Reggie”.

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