Oscar crê que seria um dos dez melhores da história jogando na NBA

“Os três melhores dias da minha vida”. É assim que o ídolo Oscar Schmidt está definindo seu fim de semana na cidade de Springfield, Massachussets (EUA). Neste domingo, o ex-atleta vai ser introduzido oficialmente ao Hall da Fama, como indicado especial do comitê internacional na classe de 2013. Apesar do reconhecimento, o “Mão Santa” é […]

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“Os três melhores dias da minha vida”. É assim que o ídolo Oscar Schmidt está definindo seu fim de semana na cidade de Springfield, Massachussets (EUA). Neste domingo, o ex-atleta vai ser introduzido oficialmente ao Hall da Fama, como indicado especial do comitê internacional na classe de 2013. Apesar do reconhecimento, o “Mão Santa” é uma figura misteriosa, uma espécie de ilustre desconhecido para muitos dos norte-americanos presentes nas festividades.

Um dos motivos para o desconhecimento geral é, certamente, o fato do brasileiro nunca ter jogado na NBA. Ele foi escolhido na sexta rodada do draft de 1984, pelo então New Jersey Nets, mas nunca atuou nos Estados Unidos a fim de manter-se elegível para defender a seleção em competições internacionais. Então, a pergunta ficou no ar: como o ala seria reconhecido caso tivesse jogado na liga?

Oscar tem uma ideia bem consolidada – e ambiciosa – de qual seria a resposta. “Teria sido um dos dez melhores da história. Garanto isso. Naquela época, era mais fácil jogar na NBA porque era sempre um contra um. E, no um contra um, eu estou livre. Se tiver dois defensores, talvez tivessem uma chance de me marcar”, previu Oscar, deixando a modéstia de lado, em entrevista aos jornalistas que cobrem a cerimônia deste ano.

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Olhando para trás, porém, o ídolo brasileiro assegura que não se arrepende da decisão de não atuar na NBA. Isso porque permitiu que fizesse algo mais satisfatório. “Jogar pela seleção não tem preço e ponto final. Não havia valor que pudessem ter oferecido [para me fazer mudar de ideia]. É algo pelo que você vive. E, hoje, as pessoas não gostam de defender o time nacional. Isso é muito triste para mim”, afirmou, alfinetando mais uma vez os jogadores que pediram dispensa da seleção que disputou a Copa América.

Entre outros feitos, Oscar é o maior cestinha da história do basquete: foram 49.737 pontos anotados na carreira. Então, em mais um exercício de adivinhação, quantos pontos o maior dos pontuadores teria feito na NBA? “Um ponto por minuto. No mínimo. Vinte pontos em 20 minutos. Em 40 minutos, talvez fizesse uns 60”, apostou o ex-camisa 14 da seleção, esbanjando a confiança que sempre mostrou dentro de quadra.

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