A saída de Dwight Howard do Los Angeles Lakers continua dando o que falar. E, agora, foi a vez do dono da franquia dar a sua versão dos fatos. Jim Buss confirmou a suspeita de vários analistas ao afirmar que o pivô deixou o time por problemas de compatibilidade com o astro Kobe Bryant, um dos maiores ídolos da história da organização.
O mandatário queria a permanência de Howard em Los Angeles, mas, diante da situação, não teve dúvidas sobre que direção tomar. “Dwight não queria jogar mais dois ou três anos com Kobe e sempre vou ficar ao lado de Kobe por causa de sua história com a franquia”, cravou Buss, que assumiu o comando da equipe após a morte do pai, Jerry, em fevereiro passado.
De acordo com Ric Bucher, da rede CSN Network, o pivô teria exigido expressamente a saída do treinador Mike D’Antoni e o uso da cláusula de anistia em Kobe para considerar estender seu contrato com o Lakers. A resposta da direção angelina foi que ele precisaria aguentar, no mínimo, mais um ano de convivência com ambos.
Na última semana, o próprio D’Antoni revelou que conta com o total apoio dos executivos de Los Angeles para seguir no cargo. “Jim e Mitch [Kupchak, gerente-geral] têm sido ótimos comigo. Eu não poderia pedir mais de uma franquia. Não quero ser leviano, mas, às vezes, você tem que tratar com indiferença os rumores que circulam nos bastidores”, disse.
Com Kobe e D’Antoni aparentemente assegurados no Lakers para a próxima temporada, Howard optou por deixar o Lakers e assinar com o Houston Rockets. Ele disputou 76 partidas pela franquia californiana, acumulando 17.1 pontos, 12.4 rebotes, 2.4 tocos e quase 58% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
