A renovação do contrato do pivô Nikola Pekovic deve ter marcado o fim das movimentações do Minnesota Timberwolves para a próxima temporada. Quase dez reforços chegaram à franquia desde a reabertura do mercado, entre contratações e atletas escolhidos de draft. Gerente-geral de primeira viagem, o ex-técnico Flip Saunders vê com muito bons olhos a offseason do time e garante que o elenco se fortaleceu.
“Eu não acredito que tenhamos mais nenhuma lacuna. Nós estamos confortáveis com o plantel atual: não é apenas balanceado, mas sentimos que temos talento em todas as posições. Estou falando muito sobre essa equipe e ainda há ótimos jogadores de que ninguém comenta, como J.J. Barea, Derrick Williams”, avaliou o dirigente, que também é o presidente de operações da organização.
Pekovic não foi protagonista apenas da última, mas também da mais cara negociação da curta gestão de Saunders. O pivô vai receber US$60 milhões – mais incentivos não revelados – nas próximas cinco temporadas. Muitos criticaram os altos valores do vínculo, mas o gerente-geral não vê motivos para se questionar o acordo.
“Bons jogadores sempre serão bem pagos. E, quase sempre, os times com as maiores folhas salariais são os campeões. Então, em um mercado pequeno, você precisa escolher os atletas certos e ter certeza de que possuem habilidades específicas importantes. Nikola é forte, pode pontuar no garrafão e pega rebotes”, elogiou o executivo, que, como treinador, trabalhou no Timberwolves entre 1995 e 2005.
Com um elenco cheio de alternativas, é provável que os novatos sofram com a falta de espaço na rotação. Saunders reconhece isso, mas, a princípio, revela não ter planos de enviar Gorgui Dieng e Shabazz Muhammad para a D-League. “Eu sou um entusiasta das ligas menores e nós vamos utilizá-la. Trata-se de desenvolvimento, não uma punição ao jogador. É possível que não tenhamos ninguém sendo repassado para lá neste ano, mas estamos abertos à possibilidade”, finalizou.