Em novo livro, Phil Jackson compara Jordan e Kobe

Phil Jackson nunca quis comparar os astros Michael Jordan e Kobe Bryant, com quem trabalhou primeiramente no Chicago Bulls, e depois no Los Angeles Lakers. No total, Jackson conquistou 11 anéis de campeão e, por isso, escreveu um novo livro, ao lado de Hugh Delehanty, “Eleven Rings: The Soul of Success“. Jackson, que continua fora da […]

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Phil Jackson nunca quis comparar os astros Michael Jordan e Kobe Bryant, com quem trabalhou primeiramente no Chicago Bulls, e depois no Los Angeles Lakers. No total, Jackson conquistou 11 anéis de campeão e, por isso, escreveu um novo livro, ao lado de Hugh Delehanty, “Eleven Rings: The Soul of Success“.

Jackson, que continua fora da NBA depois da saída do Lakers em 2010-11, escreveu sobre o comportamento de seus ex-jogadores.

“Michael era muito mais carismático e agregador que Kobe”, disse Jackson. “Ele amava passar o tempo ao lado de seus colegas e seguranças, sempre jogando baralho, fumando charutos e fazendo piadas”. 

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“Kobe é diferente. Ele era um jovem muito mais reservado, provavelmente por ser mais jovem que seus colegas e não desenvolveu habilidades sociais na faculdade”, afirmou. “Quando Kobe foi para o Lakers, ele evitava confraternizar com seus colegas. Mas isso foi mudando quando ele foi ficando mais velho. Aos poucos, ele foi colocando mais energia em tentar conhecer melhor seus companheiros, especialmente quando jogava fora de casa”.

Mas Phil também deu pitacos sobre o jogo dos dois.

“Michael, sem dúvidas, era mais durão, um defensor mais intimidador. Ele podia passar por qualquer bloqueio para acabar com praticamente todos os jogadores com a sua intensidade”, disse Jackson. “Fisicamente, Michael era mais forte, com ombros maiores, e usava suas mãos maiores para controlar a bola, podendo ainda fingir que passaria a bola”.

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“Kobe aprendeu muito assistindo Michael e, de vez em quando, o usávamos como arma secreta na defesa para mudar a direção de um jogo”, escreveu Jackson. “No geral, Kobe tende a usar mais sua flexibilidade e sua astúcia, mas acaba que ele faz muitas apostas que podem custar caro na defesa”.

O técnico ainda comentou sobre o incidente que teve com Bryant, quando o Lakers perdeu a final para o Detroit Pistons, em 2003-04: “O incidente com Kobe desencadeou toda a minha raiva e acabou contaminado a minha percepção sobre ele”, afirmou. “Aquilo distorceu minha visão sobre Kobe durante a temporada 2003-04. Não importa o que eu fiz para acabar com aquilo, a raiva continuou”.

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Jackson finaliza dizendo que a atitude de Kobe mudou com o passar do tempo, e que isso foi benéfico para a sua carreira.

“No começo de sua carreira ele vivia pedindo a bola. Mas depois, quando mudou seu comportamento, ficou bem mais amistoso, convidando seus colegas para jantar. Foi como se seus colegas virassem seus parceiros de verdade”, disse.

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“O olhar de orgulho e a alegria nos olhos de Kobe fez toda aquela dor que havíamos sofrido em nossa jornada, juntos, valer a pena”, afirmou.

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