O Atlanta Hawks acertou

No início da temporada, muito se especulava sobre como o Atlanta Hawks reagiria com a saída de Joe Johnson da franquia, trocado com o Brooklyn Nets por Jordan Farmar, Anthony Morrow, Johan Petro, DeShawn Stevenson, Jordan Williams, uma escolha de primeiro round no draft de 2013 e outra de segundo round para 2017. Johnson era […]

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No início da temporada, muito se especulava sobre como o Atlanta Hawks reagiria com a saída de Joe Johnson da franquia, trocado com o Brooklyn Nets por Jordan Farmar, Anthony Morrow, Johan Petro, DeShawn Stevenson, Jordan Williams, uma escolha de primeiro round no draft de 2013 e outra de segundo round para 2017.

Johnson era há anos o melhor jogador do Hawks, contribuindo com 20.9 pontos, 4.2 rebotes e 5.2 assistências, além de 44,8% de aproveitamento nos arremessos por jogo, mas sua importância não pode ser resumida apenas em números: ele era o go-to guy da franquia, aquele que resolvia nos minutos finais, além de ser a bola de segurança da linha dos três pontos.

Porém, nunca conseguiu levar o Hawks a mais do que até as semifinais da Conferência Leste – em duas oportunidades. Com o armador chegando aos 30 anos, e um contrato absurdo de quase U$ 88 milhões de dólares a receber, a diretoria resolver agir, e o negociou em troca de vários contratos expirantes para renovar a franquia já na próxima offseason.

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Para a sorte da franquia, ao invés de só colher os frutos dessa troca na temporada seguinte, o time não caiu de rendimento na temporada atual. Johnson foi substituído não por um atleta, mas por vários, que passaram a exercer as mesmas funções que ele em quadra.

São eles: Kyle Korver (especialista de três pontos, até o momento, ele tem média de 47,4% de aproveitamento no quesito, o melhor em toda a liga), Lou Williams (responsável por infernizar as defesas com infiltrações; infelizmente para a franquia, se lesionou, e não deve mais voltar na temporada), Anthony Morrow e John Jenkins (scorers), além de DeShawn Stevenson (teoricamente, um bom defensor de perímetro).

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Adicione a isso o fato do Hawks continuar apostando na evolução de Jeff Teague na armação e construir mais jogadas para Al Horford no garrafão, tirando um pouco o peso de Josh Smith. Como resultado, a franquia manteve o nível das últimas temporadas, brigando por mando de quadra nos playoffs – está em sexto lugar no Leste, com 27 vitórias e 21 derrotas.

Mas, melhor que isso é a possibilidade de investir pesado na renovação durante a próxima free agency – quando terão apenas U$ 21 milhões de dólares comprometidos com salários – além de uma escolha de primeiro round extra no draft, proveniente do Houston Rockets.

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É difícil Josh Smith ficar na franquia e seu nome é apontado em diversos rumores de trocas. Se isso acontecer, o Hawks deve construir um elenco em volta de Horford, Teague e Williams, e poderão oferecer contratos máximos a jogadores como Chris Paul ou Dwight Howard, por exemplo.

No papel, a renovação está acontecendo da maneira certa e na quadra ela superou as expectativas, já que a franquia se manteve no nível de antes. Resta ver se o futuro vai ser generoso com o Atlanta Hawks.

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