A temporada 2025/26 tem sido marcada por lesões de diversos astros. Em menos de 15 jogos, Giannis Antetokounmpo, Victor Wembanyama, Anthony Davis e Ja Morant já tiveram contusões. Para o técnico do Golden State Warriors, Steve Kerr, a culpa das lesões nos jogadores é da própria NBA.
Steve Kerr reclama, em especial, do volume de jogos da NBA. Segundo o técnico do Warriors, as 82 partidas em uma temporada somadas ao ritmo cada vez acelerado da liga colaboram para o aumento nas lesões de tecidos moles. Prova disso é que os quatro astro citados sofreram distensões musculares, assim como Ty Jerome, Dylan Harper e Jrue Holiday.
“A nossa equipe médica acredita que o desgaste, a velocidade, o ritmo e a carga de trabalho estão contribuindo para essas lesões”, disse o técnico do Golden State Warriors. “Em toda a NBA, todo mundo entende que é preciso superar o oponente na transição. Porém, quando todo mundo faz isso, os jogos ficam muito mais acelerados. Os jogadores estão correndo mais rápido e por distâncias maiores do que antes”.
Uma pesquisa da ESPN comprova o que o técnico falou sobre a NBA. De acordo com o estudo, o ritmo médio coletivo da atual temporada é o mais rápido desde 1988/89. Além disso, os jogadores percorrem juntos cerca 55 quilômetros por jogo na temporada a uma velocidade média de 7,13 km/h. Ou seja, a maior velocidade desde que a medição começou, em 2013/14.
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A falta de descanso para os jogadores na NBA também foi apontada pelo técnico do Warriors. Somente no primeiro mês de temporada, por exemplo, Golden State já fez cinco back-to-backs. Em 29 dias, serão 17 jogos em 12 cidades.
“Estamos tendo fazer o nosso melhor. Porém, temos um jogo a cada dois dias. Não é fácil”, reclamou Kerr sobre o volume de jogos na NBA. “A gente não teve sequer um treino na nossa última viagem. Estamos fora há uma semana ou mais. É só jogo, jogo e jogo. Então, além de não haver tempo de recuperação, não há tempo de treino”.
Além disso, Kerr defende que a NBA reduza o calendário de 82 para 72 jogos. No entanto, ele sabe que times, jogadores e demais envolvidos com o esporte tenham que sofrer implicações financeiras para favorecer a ideia.
“A parte complicada é que todos os envolvidos teriam que concordar em receber menos receita”, finalizou o técnico do Warriors. “Em 2025, nos EUA, boa sorte com isso em qualquer indústria. Imagine alguma grande empresa dizendo: ‘Então, quer saber? Não estamos tão preocupados com o nosso preço de ações. Mas nós estamos preocupados em empregar pessoas, dar estabilidade e melhorar nosso produto’. Isso não vai acontecer”.
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Fonte: Reprodução / X

