A classificação do Oklahoma City Thunder para a final da conferência Oeste pelo segundo ano consecutivo é a prova de sucesso do projeto montado pelo gerente geral Sam Presti, que construiu um elenco competitivo em cinco anos. No entanto, até chegar ao topo, a equipe passou por temporadas de derrotas e campanhas pífias. Embora as vitórias estejam em foco agora, o ala-pivô Nick Collison lembra com clareza dos tempos de “vacas magras”.
“Sou o único que está no elenco desde antes do Sam assumir e vi várias alterações. Acho que alguma coisa realmente precisava ser feita. Foi difícil passar por temporadas ruins, mas as mudanças deram certo. Presti fez um plano, teve paciência e montou a equipe por meio do recrutamento. Tudo funcionou bem para nós”, avaliou o atleta, que trabalha na franquia desde 2004 (quando ainda era Seattle Supersonics).
Terceiro jogador mais velho do elenco, Collison “abraçou” a função de veterano do grupo nos últimos anos e não se importa de passar despercebido para grande parte do público. “Tenho que ser consistente na defesa e ajudar o ataque a fluir, fazendo bloqueios e atacando a cesta com força. Tento ser um líder quando posso e contribuir com os companheiros quando vejo algo”, explicou.
Collison participou de 63 partidas do Thunder na temporada regular, acumulando 4.5 pontos, 4.3 rebotes e quase 60% de aproveitamento nos arremessos de quadra. Nos playoffs, seu tempo de quadra caiu e os números seguiram a tendência: 2.9 pontos e 2.7 rebotes, apesar de converter 63% das tentativas de arremesso.