Comentando as escolhas do mock draft 1.0

Mock draft Jumper Brasil 1.0 Zeca Oliveira comenta suas escolhas Oi, pessoal. O mundo está acabando em Salvador e, por isso, só posso postar agora meus comentários para as escolhas da primeira projeção do site para o recrutamento. Segue aí: Publicidade 1. Charlotte Bobcats – Anthony Davis (Ala-pivô, Kentucky, 19 anos) Não exige comentários. Davis […]

Fonte:

Mock draft Jumper Brasil 1.0
Zeca Oliveira comenta suas escolhas

Oi, pessoal. O mundo está acabando em Salvador e, por isso, só posso postar agora meus comentários para as escolhas da primeira projeção do site para o recrutamento. Segue aí:


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1. Charlotte Bobcats – Anthony Davis (Ala-pivô, Kentucky, 19 anos)
Não exige comentários. Davis é a primeira escolha das 30 equipes da liga e só uma tragédia (contusão séria, problema de saúde) tira seu lugar. O ala-pivô possui o potencial para trazer impacto instantâneo no lado defensivo da quadra e considero seu jogo ofensivo bem mais promissor do que se imagina.

2. Washington Wizards – Michael Kidd-Gilchrist (Ala, Kentucky, 18 anos)
As recentes saídas de JaVale McGee e Nick Young mostram que o Wizards está fazendo uma “limpeza” no elenco, trocando talentos indisciplinados por jogadores mais competitivos. Kidd-Gilchrist é o atleta perfeito para se ter em um ambiente como este: um guerreiro que fará de tudo para vencer todas as noites. Ele faz muito sentido para Washington neste momento.

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3. Cleveland Cavaliers – Bradley Beal (Ala-armador, Florida, 18 anos)
O Cavs precisa de ajuda no perímetro e eu acho que Beal seria a escolha inicial perfeita para o time. Na verdade, sou um grande fã do ala-armador. Ele é baixo para sua posição, mas seu alto nível técnico e inteligência dentro de quadra são atributos perfeitos para “dialogar” com Kyrie Irving.

4. New Orleans Hornets – Andre Drummond (Pivô, Connecticut, 18 anos)
Em franca reconstrução, o Hornets vai com o maior talento disponível. Drummond passa longe de ser uma certeza: há momentos em que parece um astro em ascensão e outros em que soa totalmente alheio ao jogo. Mas ele tem o corpo, altura, envergadura e condição atlética ideias para um legítimo pivô profissional. Se der certo, a equipe tem um dos melhores jogadores da posição pelos próximos 10-15 anos.

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5. Sacramento Kings – Thomas Robinson (Ala-pivô, Kansas, 21 anos)
Mesmo que Jason Thompson esteja se firmando como titular, a rotação de ala-pivô ainda tem uma lacuna a ser preenchida. O prospecto não é apenas a melhor opção disponível, mas alguém que pode suprir a carência. Além de estar física e atleticamente preparado para a competição profissional, eu gosto de como a agilidade e capacidade de atacar a cesta de Robinson podem funcionar combinadas com um pivô mais forte como DeMarcus Cousins.

6. Portland Trail Blazers (vinda do New Jersey Nets) – Harrison Barnes (Ala, North Carolina, 19 anos)
O Blazers pode partir em várias direções aqui, visto que seu elenco estará quase vazio antes do draft. Inicialmente, imagino que torçam por uma (improvável) “queda” de Drummond até aqui. No entanto, se não houver surpresas, Barnes será o melhor jogador disponível: seus instintos ofensivos e personalidade em quadra são dignos de um talento de elite. Se o ala melhorar criando o próprio arremesso e atacando a cesta, ele é um potencial all star.

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7. Golden State Warriors – Perry Jones III (Ala-pivô, Baylor, 20 anos)
O claro objetivo do Warriors é adquirir um ala, mas esta não é a melhor faixa certa para se selecionar um. Eu não duvido que tentem descer ou até sair do recrutamento para conseguir um veterano provado da posição. Perry Jones é o mais próximo de um ala que existe aqui, mas também um enigma. Na prática, ele é um ala-armador preso no corpo de um ala-pivô. Não correspondeu às expectativas em dois anos no basquete universitário, mas é um atleta raro e inquestionavelmente talentoso. Alto risco, alta recompensa.

8. Toronto Raptors – Damian Lillard (Armador, Weber State, 21 anos)
Lillard não é um armador puro. Pelo contrário. Ele entrou no radar da NBA como cestinha em uma das piores conferências do basquete universitário. O Raptors quer mudar sua rotação de armação e o atleta de Weber State tem o arsenal ofensivo e condição atlética necessários para aumentar o poder de fogo ao banco canadense – um dos problemas crônicos do time.

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9. Detroit Pistons – John Henson (Ala-pivô, North Carolina, 21 anos)
O Pistons entra neste recrutamento com foco bastante direcionado: um ala-pivô atlético. A preferência seria, lógico, Anthony Davis. Há variadas opções na faixa de seleção de Detroit (Sullinger, Moultrie, Terrence Jones), mas nenhuma se encaixa tão bem com o perfil descrito quanto Henson. Embora o corpo magro seja um problema em potencial, ele tem a capacidade defensiva e explosão para complementar o “técnico” Greg Monroe.

10. New Orleans Hornets (vinda do Minnesota Timberwolves) – Kendall Marshall (Armador, North Carolina, 20 anos)
O Hornets selecionou um pivô (Andre Drummond) na quarta escolha, agora vai cuidar do outro extremo da equipe. Marshall é uma espécie rara: um armador puro, clássico, passador nato. Ele faz todos ao seu redor melhores e pode ser o tipo de atleta necessário para “acordar” o potencial de Drummond. Na teoria, não há melhor jogador na turma de 2012 para substituir Chris Paul.

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11. Portland Trail Blazers – Tyler Zeller (Pivô, North Carolina, 22 anos)
Cinco escolhas depois, o Blazers está finalmente em posição privilegiada para selecionar um pivô. Zeller é bem diferente de Drummond: técnico, provado e com quatro anos universitários na bagagem. Mas tambémnão é tão talentoso, forte ou atlético quanto o quarto escolhido. Eu tenho minhas dúvidas se o formando de North Carolina é o parceiro de garrafão ideal para LaMarcus Aldridge (alguém mais forte e “brigador” seria melhor, imagino), mas ele tem todas as condições de ser um jogador sólido entre os profissionais.

12. Milwaukee Bucks – Jared Sullinger (Ala-pivô, Ohio State – 20 anos)
A possível saída de Ersan Ilyasova como agente livre irrestrito não causa – só faz mais visível – a necessidade de reforços no garrafão do Bucks. Sullinger não tem atributos físico-atléticos ideias para o basquete profissional, mas possui um jogo ofensivo refinado e é ótimo reboteiro. Já há homens de garrafão capazes de correr a quadra e marcar o garrafão no elenco do time (Sanders, Udoh, Mbah-a-Moute) e a adição de alguém mais “habilidoso” seria interessante.

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13. Phoenix Suns – Jeremy Lamb (Ala-armador, Connecticut – 19 anos)
O elenco do Suns necessita de mais opções no perímetro e, embora venha de uma temporada decepcionante, Lamb é um excelente valor para se adquirir no fim da loteria. O ala-armador tem várias das qualidades técnicas (arremessa, defende, joga com ou sem a bola nas mãos) e físico-atléticas (altura, envergadura, explosão) que se espera ver em um prospecto da posição. Se fosse mais agressivo e tivesse mais atitude em quadra, poderia estar até no TOP 5.

14. Houston Rockets – Austin Rivers (Ala-armador, Duke, 19 anos)
Daryl Morey é um oportunista e está sempre de olho no melhor jogador disponível. Rivers é um grande talento, capaz de ser um scorer de elite entre os profissionais, mas com postura muito individualista dentro de quadra. Com a possível saída de Courtney Lee e Kevin Martin em ano final de contrato, preparar um substituto até faz sentido. Prepará-lo passa por ensinar que tem mais quatro atletas no time dele (passar a bola, defender e selecionar melhor seus arremessos).

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15. Philadelphia 76ers – Arnett Moultrie (Ala-pivô, Mississippi State, 21 anos)
Com o armador Lou Williams e o pivô Spencer Hawes podendo ser agentes livres irrestritos em julho, o Sixers tem grandes lacunas em potencial a preencher no elenco. Imagino que Hawes seja o mais possível de sair e, por isso, vejo Moultrie como uma escolha realista. Ele é capaz atuar nas duas “posições altas”, um ótimo reboteiro e oferece a possibilidade de espaçar a quadra com sólido arremesso de média distância.

16. Houston Rockets (vinda do New York Knicks) – Meyers Leonard (Pivô, Illinois, 20 anos)
Eu não acho que o Rockets vá permanecer com esta escolha. Caso a mantenham, imagino que a necessidade fale mais alto e um pivô seja selecionado. Leonard é intrigante, com sua condição atlética, envergadura e jogo ofensivo. No entanto, a transição de jogadores com tais características para a NBA não tem sido das mais sucedidas recentemente (B.J. Mullens, por exemplo). Com a segunda escolha da noite e fora da loteria, o Rockets está em posição de correr o risco.

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17. Dallas Mavericks – Terrence Jones (Ala-pivô, Kentucky, 20 anos)
Seria uma surpresa se Jones, uma potencial escolha de loteria, caísse até aqui. Acho que sua janela de escolha pode começar já no Warriors (7), mas não seja o claro favorito de nenhuma equipe. Ele é um risco: extremamente irregular em quadra, nem sempre atuando com a intensidade que se espera e está preso entre duas posições. Na 17ª posição, porém, o prêmio justifica que o Mavs corra o risco.

18. Minnesota Timberwolves (vinda do Utah Jazz) – Terrence Ross (Ala, Washington, 21 anos)
Eu não acho que tenha muito a ser explicado aqui. Ross é exatamente o que o Timberwolves mais precisa: um ótimo arremessador que pode atuar nas posições dois e três. Com Rubio na armação, ele tem uma chance considerável de ser produtivo desde o primeiro dia na NBA.

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19. Orlando Magic – Marquis Teague (Armador, Kentucky, 19 anos)
Grandes mudanças se anunciam em Orlando. Uma delas pode ser a saída do armador Jameer Nelson, que tem a opção de se tornar agente livre irrestrito. Teague não chega pronto para ser titular de uma equipe da NBA (carece de melhor visão de quadra, precisa pensar mais o jogo), mas é um prospecto interessante: rápido, agressivo e atlético. Na verdade, ele soa como uma versão mais forte do irmão, Jeff Teague (Atlanta Hawks).

20. Denver Nuggets – Quincy Miller (Ala, Baylor, 19 anos)
Eu não acho que Miller seja o melhor talento disponível aqui, mas a liga parece acreditar que sim. Fato é que o Nuggets não possui grandes lacunas no elenco (pelo contrário, é um dos grupos mais tecnicamente homogêneos da NBA) e pode entrar no draft pensando só em escolher a melhor opção. Caso permanecesse em Baylor mais uma temporada, o prospecto poderia subir ao TOP 10.

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21. Boston Celtics – Moe Harkless (Ala, St. John’s, 19 anos)
Eu gosto muito de Harkless. Ele não é um bom arremessador, mas tem a condição atlética, agressividade e atitude de um jogador de NBA. Além disso, o ala mostra entrega e vontade exemplar dentro de quadra. É um mistério entender o que um prospecto deste porte estava fazendo em St. John’s. Acredito que bons treinamentos pré-draft podem elevá-lo ao fim da loteria.

22. Boston Celtics (vinda do Los Angeles Clippers) – Festus Ezeli (Pivô, Vanderbilt, 22 anos)
O Celtics precisa com urgência de pivôs. Fab Melo parece ser a possibilidade mais forte aqui, mas vou deixar minha opinião desequilibrar a balança. Apesar de suas limitações ofensivas, Ezeli é um marcador que me impressiona. Você não vai vê-lo dando tocos monstruosos, mas tem fundamentos sólidos, ótima movimentação lateral e inteligência na defesa individual. É uma melhor adição para o estilo de jogo de Boston.

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23. Atlanta Hawks – Tony Wroten Jr. (Ala-armador, Washington, 19 anos)
Eu não sei exatamente o que dizer sobre Wroten. Gosto muito mais dele como prospecto do que como jogador. É um dos grandes talentos da classe de 2012, mas acho que desperdiça seu potencial como armador sendo um ultra-ofensivo ala-armador. No Hawks, ele poderia ajudar em duas frentes: ou como o sexto jogador que o time não tem desde Jamal Crawford e/ou como o armador reserva que Atlanta pode não ter mais com a saída de Kirk Hinrich.

24. Cleveland Cavaliers (vinda do Los Angeles Lakers) – Jeff Taylor (Ala, Vanderbilt, 22 anos)
Taylor não é o tipo de escolha que vá empolgar torcedores. No entanto, ele tem quatro anos de experiência universitária e a maioria das qualidades que se espera de um role player na NBA. Seu empenho defensivo e condição atlética o fazem uma seleção segura e – na teoria – bom complemento para o que o Cavs já tem no perímetro (Irving, Gee, Gibson e Beal, neste caso).

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25. Memphis Grizzlies – Dion Waiters (Ala-armador, Syracuse, 20 anos)
O discurso de economia do Grizzlies dá a entender que não vão renovar com o sexto jogador O.J. Mayo. Eu acho, porém, que eles conseguem um substituto digno selecionando Waiters. Ele jogou a última temporada universitária na função e mostrou flashes de brilhantismo. Pode criar o próprio arremesso, defende muito bem e causa estragos jogando em transição. Sua tomada de decisões é um problema, mas Mayo nunca se destacou nesta área também.

26. Indiana Pacers – Royce White (Ala-pivô, Iowa State, 21 anos)
White é um prospecto raro: um ala-pivô que atua com a bola nas mãos (legítimo point forward) e com refinado jogo ofensivo dentro do garrafão. No entanto, ninguém sabe como a falta de atributos físico-atléticos ideais e a necessidade de jogar sem a constante posse da bola vão influenciar seu jogo entre os profissionais. Ainda pior são seus problemas psicológicos (transtorno de ansiedade e medo de voar) e de peso. Escolhendo no fim da primeira rodada, porém, o risco é muito pequeno para o Pacers.

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27. Miami Heat – Fab Melo (Pivô, Syracuse, 21 anos)
Todos sabem que o Heat precisa desesperadamente de ajuda no garrafão. Melo foi o grande pilar defensivo de Syracuse na última temporada, mas é difícil fazer uma avaliação do seu impacto na NBA porque a universidade joga majoritariamente marcando zona. Ou seja, ele deve encontrar um cenário bem diferente na NBA. Isso não muda o fato de que ele é um jogador alto capaz de pegar rebotes e bloquear arremessos.

28. Oklahoma City Thunder – Evan Fournier (Ala, França, 19 anos)
O Thunder até precisa de alguns reforços (pivô pontuador), mas não vai encontrar as respostas aqui. Por isso, a opção por um estrangeiro. Em uma classe internacional considerada fraca, Fournier parece ser o único que deverá ser selecionado na primeira rodada. Aos 19 anos, o ala já é um dos melhores jogadores do basquete profissional francês. Mas, para ser sincero, eu duvido que o jovem chegue disponível até aqui. Fique de olho em Timberwolves (18), Nuggets (20) e Cavaliers (24).

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29. Chicago Bulls – Doron Lamb (Ala-armador, Kentucky, 20 anos)
Uma das escolhas que não necessitam de muita explicação. Lamb é o tipo de ala-armador competitivo e excelente arremessador de que o Bulls sempre precisou. Com as possíveis saídas de Kyle Korver e C.J. Watson, além das constantes lesões de Richard Hamilton, o campeão universitário é um reforço interessante para Chicago.

30. Golden State Warriors (vinda do San Antonio Spurs) – Henry Sims (Ala-pivô, Georgetown, 22 anos)
Com a recente troca de Ekpe Udoh, o Warriors pode fazer uso de mais um ala-pivô em sua rotação. Sims não é um nome em destaque nas projeções, mas é um atleta do qual gosto muito. Como todos os homens de garrafão formados por Georgetown, ele é habilidoso, inteligente e está em constante evolução. Na verdade, o ala-pivô compartilha de muitas das mesmas qualidades e defeitos que Greg Monroe tinha ao sair de Georgetown.

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Os 10 próximos (em ordem alfabética):

Andrew Nicholson (Ala-pivô, St. Bonaventure, 22 anos)
Darius Miller (Ala, Kentucky, 22 anos)
Draymond Green (Ala, Michigan State, 22 anos)
Jae Crowder (Ala, Marquette, 21 anos)
– Jared Cunningham (Ala-armador, Oregon State, 20 anos)
John Jenkins (Ala-armador, Vanderbilt, 21 anos)
Scott Machado (Armador, Iona, 21 anos)
– Tomas Satoransky (Ala-armador, República Tcheca, 20 anos)
Tyshawn Taylor (Armador, Kansas, 22 anos)
Will Barton (Ala, Memphis, 21 anos)

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