Steve Kerr agradece a Jayson Tatum por profissionalismo

Treinador exalta postura do astro do Celtics durante as Olimpíadas de Paris

Steve Kerr Jayson Tatum Fonte: Reprodução / Instagram

O técnico Steve Kerr, que levou a seleção dos EUA à conquista da medalha de ouro em Paris, agradeceu a Jayson Tatum pelo profissionalismo durante as olimpíadas. Campeão da NBA pela primeira vez na carreira, o astro do Boston Celtics teve pouco espaço na competição. Nos dois duelos contra a Sérvia, por exemplo, Tatum não pisou em quadra um minuto sequer.

Em entrevista para Steve Aschburner, do site oficial da NBA, Kerr afirmou que Tatum lidou muito bem com a situação. O treinador também elogiou a postura de Tyrese Haliburton. O armador do Indiana Pacers, aliás, foi quem menos atuou em Paris. Além disso, Kerr enalteceu o profissionalismo dos 12 convocados.

“Todos foram ótimos. Jayson, por exemplo, lidou tão bem. Então, obviamente, aquilo virou assunto na mídia. Mas, ele não poderia ter lidado melhor. Digo a mesma coisa a respeito de Tyrese. Cada jogo foi diferente. E falamos sobre isso desde a primeira partida. Afinal, com 12 estrelas no elenco, provavelmente apenas nove podem jogar minutos consistentes. Eles se comportaram de um forma muito profissional e torceram uns pelos outros. Enfim, eu não poderia estar mais orgulhoso de todos eles”, afirmou Kerr.

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Em Paris, Tatum atuou em quatro das seis partidas da seleção dos EUA, com 17,7 minutos por duelo. Assim, suas médias, no torneio olímpico, foram tímidas: 5,3 pontos e 5,3 rebotes. Além disso, acertou 38% dos arremessos de quadra, com oito cestas em 21 tentativas.

Leia mais sobre Jayson Tatum e Steve Kerr 

Enquanto esteve na Vila Olímpica, o craque do Celtics contou que sentiu um grande apoio dos fãs. Segundo ele, a situação vivida na França foi inédita em sua carreira. Porém, Jayson Tatum revelou que não ficou triste pela decisão de Steve Kerr.

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“Na era das redes sociais, você vê tudo. Você vê todos os tuítes e as pessoas nos podcasts e na TV dando a sua opinião. Obviamente, eu queria contribuir mais. Nunca estive nessa situação. Comecei a jogar basquete aos três anos e nunca fiquei sem jogar. Então, foi diferente e desafiador. Mas, claro que eu não estava andando por aí triste. Eu não estava com essa atitude e nem com raiva do mundo. Fiquei pronto e fiz o que me pediram para ganhar o ouro. Tenho duas medalhas de ouro e um título da NBA. Mas nem tudo ocorreu necessariamente como você espera. Aprendi a aceitar isso como parte do processo”, disse o ala.

Kerr assumiu a seleção dos EUA em dezembro de 2021, após a conquista do ouro em Tóquio. Em sua primeira competição internacional, liderou o país na Copa do Mundo de 2023, que terminou com a seleção norte-americana fora do pódio. Desse modo, questionamentos sobre a força da equipe começaram a surgir.

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As dúvidas, portanto, forçaram Kerr a ter um esquadrão de lendas em Paris 2024. Com LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant e outros astros, o técnico do Golden State Warriors liderou a seleção ao ouro de maneira invicta. Por outro lado, o treinador enfrentou críticas da imprensa estadunidense por controlar os minutos de diversos astros, como Tatum.

Futuro de Tatum na seleção dos EUA

Devido ao pouco espaço na seleção, Tatum não se comprometeu a jogar nas Olimpíadas de 2028, que vão ocorrer em Los Angeles. No entanto, o astro disse que não deixaria nenhuma emoção dos Jogos de Paris impactar sua decisão. Mas, o ala de 26 anos reconheceu que a experiência olímpica foi complicada.

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“Foi uma experiência pessoal difícil na quadra, mas não vou tomar nenhuma decisão com base nas emoções. Se você me perguntasse agora se eu jogaria em 2028, faltam quatro anos, e eu teria que reservar um tempo para pensar. Então, não vou tomar nenhuma decisão com base nessa experiência ou como me senti individualmente”, revelou Tatum, logo após a conquista do ouro.

A mudança no comando técnico da seleção dos EUA pode influenciar a decisão de Tatum. Afinal, Kerr já confirmou que não segue no cargo, uma vez que quer se dedicar somente ao Warriors. Desse modo, seus assistentes Erik Spoelstra e Tyronn Lue são os principais candidatos à vaga, com o treinador do Miami Heat sendo o favorito.

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