Mais do que um jogador, Kobe Bryant se considera um estudioso do jogo. Assistindo a vários vídeos de atletas lendários como Larry Bird, Magic Johnson, Scottie Pippen e Michael Jordan, o astro do Los Angeles Lakers “moldou” e desenvolveu seu jogo. Foi acompanhando os ídolos que ele chegou a uma conclusão importante: cavar faltas de ataque não faz bem à saúde.
“Eu aprendi com aqueles que vieram antes de mim. Pippen e Bird ‘arrebentaram’ as costas cavando faltas de ataque. Por outro lado, vi Jordan e Magic forçarem muito poucas e passarem a carreira inteira saudáveis. Posso não ser o cara mais esperto, mas percebi isso ainda bem jovem”, explicou Kobe, justificando o baixo número de faltas ofensivas que acumula na carreira.
Embora considere a atividade uma ameaça à integridade física do atleta, o ala-armador reconhece a inteligência e competência dos “especialistas” em cavar faltas ofensivas. “Shane Battier faz um ótimo trabalho as forçando. [Derek] Fisher também faz. É uma habilidade, definitivamente uma habilidade”, admitiu.
O treinador Mike Brown – que era auxiliar defensivo antes de se tornar técnico principal – não tem uma opinião formada sobre a teoria do comandado, mas diz ser um grande fã das faltas de ataque. “Eu gosto muito delas. Na verdade, eu gosto mais delas do que de tocos, por exemplo”, afirmou.