O ala-pivô Julius Randle ainda não tem seu futuro dado como certo no New York Knicks e pode parar em um outro time da NBA. A franquia, afinal, não descarta trocar o jogador em busca de uma melhora na posição de pivô. No entanto, para o jornalista Fred Katz, do site The Athletic, uma mudança de equipe não seria benéfica para o atleta de 29 anos.
“O que torna as discussões sobre trocas de Julius Randle tão hipotéticas é que nenhum time da NBA o valoriza como o Knicks”, afirmou o analista. “Enviei esta pergunta para uma pessoa que trabalha em um time rival e recebi a resposta que esperava: ‘neutro, no máximo'”, continuou.
Ainda segundo o analista, o principal temor dos times da NBA em uma troca com o Knicks por Julius Randle é seu “conjunto de habilidades”. Para Katz, embora o ala-pivô seja uma estrela consolidada na liga, seu estilo de jogo não é de fácil adaptação em qualquer franquia.
Basta ver suas temporadas no Los Angeles Lakers e no New Orleans Pelicans. Em três temporadas completas na Califórnia, Randle teve médias de 13.6 pontos e 8.9 rebotes. Em Luisiana, os números aumentaram para 21.4 e 8.7, respectivamente, além de 52.4% nos arremessos de quadra.
No Knicks, por outro lado, Randle se transformou em um jogador diferente. Em cinco temporadas na franquia, ele já registrou médias de 22.6 pontos, 9.9 rebotes e 4.6 assistências, enquanto que em três delas foi selecionado para o All-Star Game.
“O contrato dele é justo, ele ganha US$28.9% e pode se tornar agente livre. Mas o medo de pagá-lo, especialmente quando seu conjunto de habilidades o torna uma adaptação tão específica, torna difícil de encontrar interessados dispostos a oferecer um pacote que valeria a pena”, seguiu Katz.
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Segundo jogador
No Knicks, além disso, Randle deve seguir como um nome importante do elenco. Na última campanha, ele jogou em apenas 46 partidas e não conseguiu voltar para os playoffs, por conta de uma lesão. Mesmo assim, a expectativa é de que ele siga como titular e possa ser o segundo homem no ataque de Tom Thibodeau.
“Fora Jalen Brunson, quem é o jogador-chave do Knicks que pode assumir o controle no quarto período e vencer um jogo 7? Estou relutante em dizer Randle, mas não consigo apontar outra pessoa”, afirmou Katz. “Se tudo correr bem, ele certamente será a segunda opção do time, sendo o segundo maior pontuador e um dos líderes em assistência”, continuou.
O reconhecimento ao jogo de Randle pode também credenciar uma mudança de posição. A saída Isaiah Hartenstein, afinal, deixou somente Mitchell Robinson como pivô de ofício. Seu histórico de lesões, contudo, pode forçar uma adaptação, que, para Katz, poderia colocaborar para o ala-pivô.
“Randle pode assumir o papel de Hartenstein de forma ainda mais eficaz, recebendo passes de Brunson e indo em direção a cesta. Isso é uma vantagem para o Knicks. Se ele jogar como pivô, o que significa que Robinson não estará presente para entupir o garrafão, uma jogada de infiltração dele seria ainda mais perigosa. Ainda mais considerando suas habilidades como All-Star”, completou o analista.
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