Veja dez jogadores das Olimpíadas que merecem vaga na NBA

No domingo (18), Guerschon Yabusele deixou o Real Madrid e assinou com o Philadelphia 76ers após se destacar pela seleção francesa em Paris. Desse modo, confira outros dez jogadores das Olimpíadas que merecem uma vaga na NBA. Basta clicar nas setas para ver.

YUKI KAWAMURA (JAPÃO) - Com 20,3 pontos em três jogos, Kawamura teve a quarta maior média da estatística em Paris. Seu aproveitamento de 33.9% nos arremessos de quadra torna a marca menos impressionante, mas o armador ainda tem tempo para melhorar seu jogo. Aos 23 anos, o armador assumiu a responsabilidade de ser um dos líderes de sua seleção após o desfalque de Rui Hachimura e mostrou que consegue conduzir o jogo.

JOSH HAWKINSON (JAPÃO) - Hawkinson, aos 29 anos, pode estar em sua última chance de uma vaga na NBA. Com uma carreira sólida no basquete japonês, onde se estabeleceu como um dos melhores jogadores, o pivô mostrou seu valor nas Olimpíadas. Com médias de 17,0 pontos, oito rebotes e mais de 40% de aproveitamento nas bolas de três, ele provou ser um jogador versátil e habilidoso. Embora sua falta de explosividade possa ser uma desvantagem, sua inteligência e habilidade o tornam um jogador digno de uma chance na NBA.

CARLIK JONES (SUDÃO DO SUL) - Jones foi fundamental no sucesso recente do Sudão do Sul no cenário do basquete internacional. Com experiência na NBA e agora no basquete internacional de alto nível, o armador mostrou que pode competir com os melhores do mundo. Seu controle de bola e habilidade para criar jogadas fazem dele uma adição valiosa para qualquer equipe.

ISAIA CORDINIER (FRANÇA) - Cordinier foi escolhido no Draft da NBA, mas nunca assinou um contrato. Nos últimos anos, o armador evoluiu como um jogador completo. Ele ainda não tomou a decisão de tentar novamente a NBA, mas suas performances nas Olimpíadas mostraram que ele tem a presença de quadra necessária para jogar no mais alto nível.

ISAAC BONGA (ALEMANHA) - Bonga teve uma passagem difícil pela NBA, chegando ao Los Angeles Lakers com apenas 18 anos. Embora tenha mostrado potencial defensivo, sua falta de tempo de jogo prejudicou seu desenvolvimento. De volta à Europa, o ala evoluiu significativamente, especialmente na defesa, onde agora pode cobrir todas as posições. Seu desempenho nas Olimpíadas mostrou que ele é um defensor de calibre da NBA, e talvez ainda haja uma oportunidade para ele retornar à liga.

ALEKSA AVRAMOVIC (SÉRVIA) - Avramovic é um jogador que nunca assinou contrato com a NBA, mas suas atuações nas Olimpíadas provam que ele tem o talento necessário. Com 15 pontos em 18 minutos contra os EUA, o armador mostrou sua habilidade nos dois lados da quadra ao combinar velocidade e tenacidade. Na última temporada, ele foi um dos principais jogadores do Partizan Belgrado, com médias de 10,2 pontos em 18,6 minutos por jogo. Apesar de estar prestes a completar 30 anos, Avramovic ainda tem o que é preciso para jogar na NBA.

FILIP PETRUSEV (SÉRVIA) - Petrusev provavelmente gostaria que sua carreira na NBA tivesse começado em um momento diferente. Escolhido na segunda rodada do Draft de 2021, o pivô teve uma breve passagem pelos 76ers antes de ser dispensado. No entanto, suas atuações nas Olimpíadas mostraram que ele ainda tem muito a oferecer. Com médias de 9,7 pontos e 4,5 rebotes, Petrusev provou ser um jogador inteligente, com tamanho, força e habilidades de pontuar.

BRUNO CABOCLO (BRASIL) - A carreira de Caboclo na NBA foi marcada por altos e baixos, mas seu talento nunca foi questionado. Com seu atleticismo e habilidades defensivas, ele se tornou um líder para a seleção brasileira. Na última temporada pela Partizan Belgrado, o ala-pivô teve médias de 9,4 pontos em 19,4 minutos, com destaque para seu aproveitamento de 50% nos arremessos de três pontos. Caboclo é um jogador que pode contribuir imediatamente em uma equipe da NBA, especialmente com sua habilidade de proteger o aro e espaçar a quadra.

THOMAS WALKUP (GRÉCIA) - Jogando pelo Olympiacos, Walkup foi eleito o melhor defensor da Euroliga na última temporada, além de liderar seu time em assistências. O armador é um jogador de equipe, disposto a “abrir mão” de seus números pessoais pelo bem do grupo, como demonstrou na semifinal da Euroliga 2022/23, quando teve uma atuação de destaque mesmo sem pontuar. Embora seja mais adequado ao estilo de jogo europeu, Walkup ainda pode ser uma adição valiosa para a NBA.

MATHIAS LESSORT (FRANÇA) - Lessort confirmou seu desenvolvimento que o tornou um dos melhores jogadores da Euroliga. Na última temporada pelo Panathinaikos, Lessort mostrou ser um pivô dominante, com médias de 13,9 pontos, 6,3 rebotes e 62,4% de aproveitamento nos arremessos. Sua presença defensiva e habilidades como finalizador o tornam uma peça valiosa em qualquer equipe. Seus direitos na NBA pertencem ao New York Knicks e seu desempenho recente o coloca como uma opção interessante para a equipe.