O Utah Jazz renovou com Lauri Markkanen e causou uma reviravolta que deve impactar até na trade deadline da NBA. Isso porque, o finlandês era cotado por equipes competitivas do Oeste. Agora, com o contrato, ele só pode ser trocado após a temporada 2024/25. Enquanto isso, para o time de Salt Lake City, a extensão é um sinal de que a equipe pode ser mais agressiva no mercado. Desse modo, entenda como a renovação deve impactar no mercado da liga.
Essa renovação mostra a determinação do Jazz em competir no mais alto nível. Com um jogador como Markkanen, o Jazz está comprometido em construir um elenco competitivo. A decisão de manter o atleta também pode indicar que a franquia está disposta a usar outros ativos, como escolhas de Draft e contratos valiosos, para buscar peças que complementem seu estilo de jogo e aumentem suas chances de sucesso.
Além disso, a movimentação de Dejounte Murray para o New Orleans Pelicans, onde ele vai dividir a criação de jogadas com Brandon Ingram, pode criar um cenário onde Ingram tenha menos a bola nas mãos. Isso pode abrir a porta para o Jazz explorar possíveis trocas envolvendo Ingram ou outros jogadores de perfil semelhante, caso eles se tornem disponíveis.
Com tantas escolhas de Draft acumuladas e após estender com Lauri Markkanen, o Jazz está em uma posição única para comandar as negociações na trade deadline. A equipe possui flexibilidade para fazer grandes movimentos, então faria todo o possível para competir de forma imediata. Isso pode incluir trocas estratégicas, onde jogadores importantes sejam adquiridos para formar um elenco que não só alcance os playoffs, mas que também seja uma força dominante na liga.
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Claro que o Utah Jazz ainda possui movimentos pendentes no mercado. Um deles seria em relação ao pivô Walker Kessler. Apesar de o jogador produzir números relevantes, seu estilo “não casa” com o do técnico Will Hardy. Então, o caminho mais fácil seria encontrar uma equipe que tenha interesse no atleta. E veja só como são as coisas.
O Pelicans não tem um pivô de calibre para ser titular no momento. O mais próximo disso é Daniel Theis, mas o alemão não deve ter tal função. Então, Kessler poderia ajudar imediatamente. Até pela falta de atletas de ponta ali, New Orleans “adoraria” receber alguém com talento. Mas uma negociação não é fácil.
Apesar de o Jazz ter interesse em Ingram, seu salário (US$36 milhões) não ajuda. Para funcionar qualquer tipo de troca, seria necessário envolver John Collins (US$26.6 milhões) e Kessler (US$2.9 milhões), por exemplo. Assim, Taylor Hendricks, que foi bem em seu primeiro ano, ganharia minutos importantes vindo do banco.
E para o Pelicans, ter Collins não chega a ser um grande problema, pois teria apenas mais um ano sob contrato (em 2025/26). Neste caso, ele poderia fazer o papel que Larry Nance Jr tinha, apesar de não ser tão bom defensor quanto.
Mas tudo leva a crer que o Jazz só vai fazer qualquer tipo de movimento por volta de fevereiro. Com Lauri Markkanen sob contrato, não existe qualquer risco de times se interessarem por ele na trade deadline. Então, a ideia seria de melhorar o que tem.
Caso seja necessário, o time de Salt Lake City pode enviar escolhas de Draft. Aliás, são 19 até 2031, o que aumenta a chance de fazer um elenco mais forte.
Pode ser que fique apenas para fevereiro, mas o certo é que Utah tem todas as chances de evoluir em breve.
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