O Los Angeles Lakers é uma das poucas equipes que não contrataram nenhum reforço relevante desde a abertura da agência livre. Como resultado, há uma clara pressão e expectativa entre os torcedores e analistas por novidades no elenco. Os rivais sabem disso também e, por isso, tentam capitalizar. Segundo Anthony Irwin, do site Lakers Daily, outros times da NBA “inflacionam” trocas sabendo da situação do Lakers.
“A franquia teve vários alvos de troca nas últimas semanas, mas, em todos os casos, houve um inflacionamento. Pessoas próximas do time sentem que outros executivos aumentavam o valor de retorno exigido pelos seus atletas nas negociações com eles. Com isso, esperam tirar vantagem de uma direção que todos entendem que precisa fazer alguma coisa no mercado”, contou o repórter.
O gerente-geral Rob Pelinka credita a inércia do Lakers no mercado, por enquanto, às novas regras salariais da liga. Mas a alta exigência dos rivais também cria um tipo de ciclo vicioso. Outros times da NBA pedem mais ativos para acertar uma troca com os angelinos. Os angelinos, ao mesmo tempo, não fecham uma troca porque as outras equipes pedem valor alto demais.
“Por anos, os torcedores sempre reclamaram que fazer uma troca sempre ‘custa mais’ para o Lakers. As outras equipes, certamente, não gostam de passar a impressão de ‘ajudarem’ a direção de Los Angeles. No entanto, nesse caso, a situação é diferente. Querem tirar mais ativos porque entendem que Pelinka precisa fazer uma troca para salvar o seu emprego”, explicou Irwin.
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Nada mais?
As novas regras salariais da liga e alta pedida dos oponentes, no entanto, passam longe de serem os únicos fatores nessa história. D’Angelo Russell é o principal ativo dentro do elenco, mas gera pouco interesse. Tanto times em reconstrução, quanto os competitivos da NBA não consideram trocas pelo armador do Lakers. O que se desenha, então, é um cenário cada vez mais desanimador.
“Rob demitiu Darvin Ham e contratou JJ Redick como novo técnico. Mas a torcida espera que as mudanças não parem por aí. O time ainda faz ligações para outras equipes para sondar negociações, mas isso já diminuiu muito. A offseason deve acabar com Bronny James e Dalton Knecht, selecionados no draft, como únicas adições significativas do elenco”, sinalizou Irwin.
Outra questão que influencia a estagnação do Lakers no mercado é a interferência da alta cúpula no trabalho de Pelinka. Mas, na verdade, esse pode ser um ponto positivo para o próprio GM. “Rob é uma pessoa inteligente. Afinal, você não pode ser demitido por decisões que não tomou. Se envolver os seus chefes nas decisões, você fica mais seguro no seu cargo”, explicou um scout de uma franquia do Oeste a Irwin.
Alvos
Vários nomes foram especulados como alvos de troca pelo Lakers desde a reabertura do mercado. Bruce Brown (Raptors), Kyle Kuzma (Wizards) e Cameron Johnson (Nets), por exemplo, estiveram ligados à franquia californiana nas últimas semanas. A especulação mais recente gira em torno de Jerami Grant. No entanto, o negócio estaria difícil porque o Portland Trail Blazers quer duas seleções de primeira rodada de draft para ceder o ala.
“Pedir duas escolhas de primeira rodada por Jerami, em primeiro lugar, é engraçado. O Portland deu só uma seleção para o adquirir e, logo em seguida, deu-lhe um contrato horrível. Por que alguém acharia que ele é mais valioso agora do que dois anos atrás? Mas isso só transparece o que é possível fazer quando a equipe do outro lado da linha está desesperada”, concluiu o scout anônimo.
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