Anthony Edwards nunca escondeu que Kevin Durant é o seu maior ídolo no basquete. O jovem ala-armador se tornou jogador, antes de tudo, por inspiração do veterano astro. Por isso, a presença na seleção norte-americana em Paris simboliza muito mais do que defender o seu país e poder ganhar uma medalha olímpica. Trata-se da oportunidade única de competir ao lado de sua maior referência.
“Jogar com Kevin tem sido espetacular, antes de tudo. É tudo o que sempre sonhei que seria. Ele é um dos melhores companheiros de elenco que já tive, assim como LeBron James. E isso porque ambos sempre priorizam deixar quem está ao lado deles brilhar. Nunca é sobre eles. Sinto que sou do mesmo jeito, então esse é um encaixe perfeito”, celebrou o craque do Minnesota Timberwolves.
Edwards foi um símbolo de eficiência dos EUA durante a primeira fase. Ele saiu do banco de reservas, mas, ainda assim, terminou a etapa como cestinha da seleção dos EUA. E, acima dos seus 16,7 pontos, converteu mais de 63% dos seus arremessos de quadra e 53% dos tiros de longa distância. Para o técnico Steve Kerr, essa é uma visão do próximo passo do desenvolvimento do ala-armador.
“Essa experiência tem sido ótima para Anthony. Dá para perceber que adora Kevin, pois é o seu ídolo. Ele está aprendendo com a sua referência, então não poderia ser melhor. Todos estamos tentando ajudá-lo a alcançar outro patamar como jogador porque o seu talento é impressionante. Se seguir focado em ser tão eficiente como pontuador, esse garoto vai ser imarcável”, projetou o experiente treinador.
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Mata-mata
A primeira fase da seleção dos EUA, em síntese, foi tranquila. Tiveram três vitórias com cerca de 20 pontos de vantagem e, com isso, classificação com a melhor campanha da primeira fase. No entanto, a partir de agora, vem o mata-mata. Diante do Brasil, nessa terça-feira, uma derrota significa eliminação. Edwards está consciente de que o torneio muda de cara assim que subir a bola contra os brasileiros.
“Nós estamos jogando basquete de qualidade. Mas, agora, são playoffs. Todos os times que chegaram até aqui são realmente bons, então. Não existe margem para erro. Cada equipe tem jogadores na NBA, que já conhecemos. Todos competem no mais alto nível. Sabemos que vai ser difícil porque tem que ser assim. Não é para ser fácil”, cravou o jovem astro.
E, se a margem de erro diminuiu, todos precisam ser mais certeiros. Por isso, Edwards ainda se vê na necessidade de ser (ainda) mais eficiente. “Eu preciso diminuir o meu volume de desperdícios de posse, em primeiro lugar. Posso passar um pouco mais e defender melhor. Mas, sem dúvidas, eu vou ficar bem. Aliás, nós vamos ficar bem”, garantiu o all-star.
Diversão
Jogar com Kevin Durant e defender a seleção, certamente, são os fatores de maior apelo junto a Anthony Edwards em Paris. Mas não é só isso também. O ala-armador foi um dos jogadores norte-americanos flagrados como público em outras competições dos Jogos Olímpicos. Essa é uma questão que diferencia essa experiência de sua estreia com a seleção principal, durante a Copa do Mundo FIBA do ano passado.
“As Olimpíadas, certamente, são bem mais divertidas do que o Mundial. Tínhamos uma ótima equipe no ano passado, mas estou jogando com alguns dos melhores jogadores de todos os tempos aqui. No entanto, não é só isso. A experiência é bem melhor, pois posso assistir aos jogos de tênis de mesa nos dias de folga. Isso é legal demais”, concluiu Edwards, um fã de esportes como qualquer um de nós.
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