O novato Dereck Lively teve uma participação importante em uma das campanhas mais vitoriosas da história do Dallas Mavericks. O jovem pivô chegou a ser titular durante a temporada regular, enquanto foi um reserva crucial nos playoffs. Foi uma função bem maior do que se imaginava, certamente, para um time campeão do Oeste. Ele admite que esse foi o ano mais transformador de sua vida como jogador de basquete.
“Eu acho que mudei muito depois dessa temporada. Um ano atrás, eu era um jogador completamente diferente. Acho que, mais do que isso, era uma pessoa bem diferente. Olhar para trás e observar a jornada que foi a campanha passada, por isso, é incrível. Mas sei que é só o começo de uma longa trajetória que tenho a percorrer nessa liga”, refletiu o atleta, em entrevista ao site SB Nation.
Lively não precisou de muito tempo para mostrar que merecia espaço no Mavericks. Ele saiu do banco de reservas no primeiro jogo da carreira, mas fez um duplo-duplo depois de ficar 31 minutos em quadra. Após duas noites, o treinador Jason Kidd já o promovia como titular. A estratégia para ser um sucesso tão cedo, a princípio, não teve muitos segredos: ele se jogou no olho do furacão.
“A minha mentalidade era encarar tudo como um ‘nade ou afunde’. Ou você aprende a boiar e consegue respirar ou simplesmente fracassa. Tive que aprender rápido e, com isso, me adaptar ao jogo para ficar em quadra. Eu não podia ser o mesmo jogador do primeiro quarto no terceiro período da mesma partida, por exemplo. Tudo muda em poucos minutos na NBA”, explicou a 12a escolha do draft de 2023.
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Momentos decisivos
Lively não teve tempo para errar como uma peça importante de uma equipe finalista da NBA. Afinal, o Mavericks passou a depender dele desde muito cedo na campanha. Tudo se intensificou ainda mais nos playoffs, mesmo voltando a ser reserva. No entanto, era assim que ele sempre quis que fosse. O jovem acredita que não há melhor forma de jogar do que sob pressão.
“Eu sinto que você descobre quem realmente é nos momentos de alta intensidade. Três segundos no relógio e a sua equipe está perdendo por dois pontos, por exemplo. Você tem uma jogada valendo tudo. São nesses instantes, em que o seu coração bate mais rápido, que você testa o seu amor pelo esporte. Pois tudo o que quer e pensa é em vencer as partidas”, afirmou o agora ex-calouro.
Foi assim que Lively aprendeu que, em uma liga com a qualidade da NBA, errar vai ser um risco constante. Assim, a capacidade de levantar é o que te mede. “Exige tempo e esforço demais entender o jogo. Entender o que o adversário tenta fazer e, então, ler cada jogada. É preciso muito aprendizado. Você não vai acertar sempre, mas precisa mostrar a habilidade de dar a volta por cima no próximo lance”, completou.
Futuro
As mudanças na vida de Dereck Lively durante a temporada de novato pelo Mavericks não se limitaram às quadras. Ele sofreu um duro golpe com a morte de sua mãe, logo antes do início dos playoffs. Kathy Drysdale, de só 53 anos, perdeu a batalha para um câncer na última semana da temporada regular. Isso teve um profundo impacto na forma como o pivô encara não só a carreira, mas a vida como um todo.
“Eu tento viver o momento, pois fico ansioso quando penso no futuro. Não sei o que vai acontecer porque não tenho controle sobre isso. O que posso controlar é o agora. Levo isso para a vida e cada jogo. Sinto que há pessoas tentando chegar ao futuro sem viver o presente. Já eu confio em meu trabalho e, assim, caminho em direção ao futuro”, finalizou o jovem jogador.
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