Fonte: Reprodução / XO novo CBA (acordo coletivo de trabalho) representou uma grande mudança para os times da NBA o comissário Adam Silver aprovou o novo modelo. A política em relação aos tetos de gastos mudou o curso de várias negociações durante a agência livre e o Draft. Em entrevista na última terça-feira (16), o mandatário da liga defendeu as novas regras de criticas e alegou maior equilíbrio entre as equipes.
“Eu acho que é uma questão de aprender a lidar com isso. Estamos conversando sempre com os donos das equipes. Eles me dizem que está um pouco mais difícil, mas também sabem que isso leva a algumas outras coisas positivas. Alguns fãs disseram que foi um mercado mais chato do que em outros anos, mas eu não acredito nisso. Muitos atletas importantes mudaram de time este ano. Então, não entendo muito bem quando falam isso”, afirmou.
De fato, alguns movimentos aconteceram sob a clara influência do temido segundo appron, que é considerado o limite final do teto salarial antes que restrições aconteçam contra as equipes.
Foi isso que, por exemplo, levou o Los Angeles Clippers a não pagar o maior valor que Paul George poderia receber. O ala foi ao Philadelphia 76ers. As restrições também afetaram o Denver Nuggets, que perdeu Kentavious Caldwell-Pope para o Orlando Magic. É a nova realidade para os times da NBA. Mas Silver garante que o equilíbrio da NBA aumenta com as novas regras.
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“Acho que o grande ponto desse novo CBA é aumentar a paridade dos times. A NBA foi construída através disso. Então, espero que a sensação que alguns torcedores estão sentindo de uma coisa chata diminua com o tempo. Acho que os 30 times podem disputar de forma mais justa”, explicou.
A liga vive um momento histórico nesse sentido. Afinal, seis times venceram a NBA nos últimos seis anos. A última vez que isso tinha acontecido foi no fim dos anos 1970. Isso representa uma grande mudança em relação aos anos anteriores, quando vimos Golden State Warriors e Cleveland Cavaliers disputarem quatro finais seguidas entre si.
Mas, o comissário não se diz contra dinastias, desde que isso aconteça em um cenário de equilíbrio entre os 30 times.
“Não tenho nada contra uma dinastia. Então, garanto que não estou combatendo isso. Mas acho que isso tem que acontecer por um bom trabalho em meio a uma situação de igualdade total. Sendo assim, estou bem com algum time que domine a situação ou algo do tipo. Assim como também estou bem com novas equipes surgindo a cada ano”, concluiu.
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